segunda-feira, 22 de setembro de 2008

BATERIA DE EXAMES 2 - IMC: Índice de Massa Corporal

Índice de Massa Corporal - IMC
Peso Saudável e ideal

O que é o Índice de Massa Corporal?

O índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se um adulto está acima do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável. A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é:

IMC = peso / (altura)2

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Utilize a ferramenta abaixo para calcular o seu IMC:

Sua altura:mcm. Seu peso:Kg
O seu Índice de Massa Corporal é:

Segundo a O.M.S., o índice normal é entre 18.5 e 25
Então, para sua altura o peso ideal é entre
:
Javascript de copacabana runners

Segundo o IMC, quem é considerado acima do peso e quem é obeso?

Antes de tudo, é preciso salientar que o Índice de Massa Corporal é apenar um indicador, e não determina de forma inequívoca se uma pessoa está acima do peso ou obesa.

A Organização Mundial de Saúde usa um critério simples:

Condição

IMC em adultos

abaixo do peso

abaixo de 18,5

no peso normal

entre 18,5 e 25

acima do peso

entre 25 e 30

obeso

acima de 30

A vantagem do sistema da Organização Mundial de Saúde é que ele é simples, com números redondos e fáceis de utilizar.

Há outros critérios mais detalhados. Os resultados da NHANES II survey (National Health and Nutrition Examination Survey), uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre 1976-1980, indicaram a adoção dos seguintes critérios:

Condição

IMC em Mulheres

IMC em Homens

abaixo do peso

<>

<>

no peso normal

19,1 - 25,8

20,7 - 26,4

marginalmente acima do peso

25,8 - 27,3

26,4 - 27,8

acima do peso ideal

27,3 - 32,3

27,8 - 31,1

obeso

> 32,3

> 31,1

Quais são os pontos fracos do IMC?

Há alguns problemas em usar o IMC para determinar se uma pessoa está acima do peso. Por exemplo, pessoas musculosas podem tem um Índice de Massa Corporal alto e não serem gordas. O IMC. também não é aplicável para crianças.

Outro problema é a influência, ainda não suficientemente estudada, que as diferenças raciais e étnicas têm sobre o Índice de Massa Corporal. Por exemplo, um grupo de assessoramento à Organização Mundial de Saúde concluiu que pessoas de origem asiática poderiam ser consideradas acima do peso com um IMC de apenas 23.

Qual é o método mais preciso para definir se uma pessoa está gorda?

O Índice de Massa Corporal, apesar de conter alguns pontos fracos, é um método fácil no qual qualquer um pode obter uma indicação, com um bom grau de acuidade, se está abaixo do peso normal, acima do peso ideal, ou obeso. Porém, o método mais preciso para determinar se a pessoa está gorda é a medição do percentual de gordura corporal. Tal medição deve ser feita por profissional qualificado utilizando um medidor de dobras cutâneas. Você pode ter a medição de seu porcentual de gordura corporal nas boas academias de ginástica. Há também medidores de gordura portáteis.

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FONTE: copacabana runners



EDUCAÇÃO SEXUAL 4 - Pênis: O tamanho faz a diferença? [Marcos Ribeiro]



PÊNIS: O TAMANHO FAZ A DIFERENÇA?

Uma das preocupações mais freqüentes dos homens em relação à própria sexualidade é saber se o pênis está dentro do padrão da normalidade. Essa preocupação se torna bastante comum, se pensarmos nesse contexto machista em que vivemos, onde há um endeusamento do pênis não como prazer sexual, mas apenas como desempenho.

A sexualidade masculina é muito reduzida ao pênis, corno se as outras formas de expressão do sexo, tais como beijos, toques e carícias, também não tivessem suas respostas satisfatórias.

Grande parte dos homens ainda encara o romantismo da sexualidade, por exemplo, como sendo "coisa de mulher". Eu vejo, nas minhas relações de amizade, que muitos amigos têm medo de se envolver mais profundamente com a mulher, achando que vai ficar "dependente" ou "na mão dela". E isso não é coisa para homem, dizem.

Quanta bobagem! Será que é muito difícil perceber que uma relação só pode dar certo quando se tem troca?

Nas conversas que ouço, nas cartas e e-mails que recebo, nas aulas que dou ou nos bate-papos informais, percebo que há, por parte de muitos homens (e muitos mesmo!), uma nítida diferenciação entre eles e o seu pênis. É como se ele (homem) fosse uma pessoa e o seu pênis outra. Como um "amigo" que não pode
"deixá-lo na mão".

Vocês já notaram inclusive que muitos homens se referem ao pênis usando nomes? É o Joãozinho, o Pedrinho, o Zezinho ou mesmo outro nome que cada um acha que é a "cara" do seu.

Normalmente as mulheres se referem ao corpo como "meu corpo", enquanto os homens se referem ao pênis como "ele" – uma outra pessoa distanciada do seu corpo, a não parte integrante dele.

Até mesmo os garotos, os meninos, quando querem agredir ou mostrar a sua masculinidade, seguram no pênis e dizem: "Aqui, ó!".

Dificilmente você terá visto a mesma atitude feita por uma mulher – porque, acredito, a sua sexualidade está no corpo todo e não somente em algo que está entre as pernas.

Dentro desse contexto, é bastante fácil entender, então, por que é que muitos homens ficam com a moral "lá embaixo" quando o pênis não tem uma ereção na hora da relação. Normalmente dizem: "Não sei o que aconteceu. Isso nunca me aconteceu antes". Para esses homens, é sempre a primeira vez!

Não quero dizer com isso que não seja uma experiência desagradável, mas o que temos que pensar é que uma experiência sexual vai muito mais além do fato de um pênis ficar duro ou mesmo de uma penetração. No entanto, por dificuldades de lidar com essas questões com naturalidade é que muitos homens vão se fechando e, como conseqüência, podem começar a ter problemas sexuais-psicológicos bem mais profundos e sérios.

O tamanho do pênis não tem relação com a capacidade de ter ou proporcionar prazer.

Não existem pessoas de tamanhos e formas diferentes? Igualzinho acontece
com o pênis.

Mas é importante deixar claro que não e pelo fato de um homem ser alto que ele terá necessariamente um pênis maior. Ou mesmo os baixinhos terem pênis menores. O tamanho do pênis é determinado geneticamente, assim como a altura ou outras características do indivíduo, tais como: cor da pele, dos olhos etc.

Assim como também não é verdade que dá para saber o tamanho do pênis pelo tamanho do nariz ou do pé. Tudo isso é besteira!

A gente sabe que a vagina é um órgão elástico e, sendo assim, se ajusta ao pênis seja ele pequeno ou grande.

E importante saber que a sensibilidade do canal da vagina é muito baixa, com isso um pênis maior ou menor pouca diferença faz. O prazer da mulher é conseguido, principalmente, pela estimulação do clitóris.

A capacidade para produzir estimulação independe do tamanho do pênis.
Não há como aumentar o tamanho do pênis. Não há cirurgia, tratamento ou remédio que dê jeito. Nem um santo milagre.

Pra terminar: O meu primo, que tem a mesma idade que eu, tem o pênis maior que o meu. Sendo que, por exemplo, as pernas dele são menores que as minhas.
(Marcos, Duque de Caxias - RJ).

Uma pessoa é diferente da outra e tem um desenvolvimento também diferente.
Não é pelo fato de o seu primo ter a mesma idade que você que ele deva ter a mesma estrutura do seu corpo. Ou ainda, que por ter pernas menores, o pênis tenha que ser menor também.

Você mesmo pode testemunhar: cada um é um mesmo!

Acredito que a pessoa deva se preocupar com outras características e potencialidades que, mais tarde, verá que são muito mais importantes. Como por exemplo, a capacidade de amar e cuidar.

( Marcos Ribeiro )

Fonte: Marcos Ribeiro

EDUCAÇÃO SEXUAL 2 - Masturbação [Marcos Ribeiro]

MASTURBAÇÃO

Masturbação é o nome que se dá à brincadeira que homens e mulheres – rapazes, moças, crianças ou velhos – fazem com seus órgãos sexuais, por vontade própria, para obter prazer.

Essa brincadeira, que popularmente os garotos chamam de "tocar punheta" e as meninas de "tocar siririca", é feita acariciando-se o órgão sexual, manipulando-o ou ainda esfregando-o contra colchão, cobertas, travesseiros ou almofadas. O modo de fazer depende de cada um. Cada pessoa aprende e pratica a forma que lhe dá mais prazer. Na maioria das vezes, os homens se masturbam com as mãos, com um movimento de vaivém do pênis, enquanto as mulheres se masturbam com os dedos no clitóris ou ainda esfregando uma coxa contra a outra.

Há muita desinformação sobre este assunto. Muita gente diz, por aí, que "vicia", que causa doença ou ainda que a pessoa que se masturba pode perder o interesse pelo sexo. Hoje sabemos que a masturbação não causa doença de nenhum tipo. Ela faz parte do desenvolvimento da sexualidade de todos nós. E mais ainda: propicia que cada um descubra, em parte, o próprio prazer.

Não é pelo fato de urna pessoa se masturbar que vai perder o interesse pelo sexo ou ficar "viciada". A maioria de homens e mulheres se masturba e não tem problemas por isso. Homens e mulheres que se masturbam, mesmo que casados, conhecem o próprio corpo bem melhor do que outros que nunca vivenciaram essa experiência. Com isso, a chance de terem uma vida sexual mais integrada será bem melhor.

Falando nos casados, é bom lembrar que a masturbação não é somente um comportamento dos solteiros. Boa parte de casais se masturba como uma forma de lidar com o desejo sexual diferente de cada um. E não há nada de errado nisso. Ou ainda se masturbam simultaneamente, tentando assim proporcionar um ao outro sensações muito gostosas.

E ainda...

- A masturbação faz acabar com o esperma?
Não, porque os homens não nascem com uma quantidade "x" de esperma. É uma produção contínua.

- Se um rapaz às vezes se masturba junto com o amigo, ou com outros colegas, acontecendo até de um tocar no outro, isso significa que ele seja homossexual (bicha)?

Também não. É bastante comum o "campeonato de ejaculação" no banheiro, principalmente do colégio: rapazes ficam querendo ver quem ejacula mais rápido, quem ejacula mais longe ou ainda quem "segura mais". Isso tudo faz parte do processo de descoberta do indivíduo e não significa que ele tenha interesse sexual pelo amigo ou colegas. Brincadeiras diferentes (é claro!) acontecem com as moças e nem por isso elas são homossexuais.

- A moça pode perder a virgindade masturbando-se?

É bastante difícil, porque normalmente as moças se masturbam manipulando o clitóris. É preciso ter cuidado com os objetos pontiagudos, porque, estes sim, são perigosos e machucam.

- Qual é a idade em que uma pessoa deve começara se masturbar e qual é a freqüência certa?

Não existe uma idade certa. As pesquisas na área da sexologia mostram que ela é menos freqüente na infância e na idade adulta e que ocorre mais na adolescência e na velhice. Mas está presente na vida toda.

Cada indivíduo tem um "relógio" interno muito próprio e um prazer muito individual que decide o que lhe é apropriado. Por isso, a freqüência normal vai depender do ritmo "ideal" para cada um.

Outras coisas que não são verdade:
- Todo mundo percebe quando uma pessoa se masturba.
- Faz crescer os peitos dos homens.
- Só os solteiros se masturbam (já vimos que não é bem assim).
- O homem fica fraco.
- Masturbação dá espinha.
- Provoca esterilidade.

( Marcos Ribeiro )

Fonte: Aprenda mais com Marcos Ribeiro

EDUCAÇÃO SEXUAL I - Virgindade [Marcos Ribeiro]

VIRGINDADE

O que passa pela cabeça de muitos garotos que ficam falando para a namorada “prova que me ama!” ou “assim vou ter que procurar outra menina!” Esse é um comportamento que, desde cedo, os rapazes tem com as moças, muito mais para provarem para si e para os colegas que são HOMENS, do que por pura vontade mesmo.

Por outro lado, as garotas acabam cedendo com medo de perder o namorado – mas morrendo de medo de pai e mãe descobrir.

“Prenda as suas cabras que o meu bode está solto!” – sendo assim, os garotos são incentivados a transa, ao contrário das meninas, que não são bem vistas caso transem com os garotos. Não é assim que acontece?

O que é o hímen na virgindade?
O hímen é uma pele fininha que se localiza na entrada da vagina. O que teoricamente diz ser a mulher virgem.

O hímen não é o mesmo para todas as mulheres – existem vários tipos de hímens. Todas trazem no meio um buraquinho que é por onde sai a menstruação e a secreção vaginal. Nascer com o hímen tapado, sem esse buraquinho, é raro. Como é raríssimo nascer sem o hímen. Mas é possível.

O hímen mais comum é o anular (além de outros tipos), e quando ocorre a penetração do pênis na vagina ele se rompe, sangrando. O que significa que a mulher deixou de ser virgem. Mas nem sempre acontece assim.
Há um tipo de hímen – o complacente – por exemplo, que devido a sua estrutura, tipo um elástico, ele não se rompe da primeira vez. E com isso, não vai haver a necessidade de sangramento na primeira transa.

E é nessa questão simples que, por falta de informação, muitos problemas passam a acontecer.

Se a mulher não sangrar, o homem já acha que ela não era mais virgem. E como vimos, não tem nada que ver. Ela podia perfeitamente ser virgem e por ter um hímen complacente, elástico, ao retirar o pênis ele volta ao que era antes, sem sangrar.

Mas não é só isso. Alguém questiona a virgindade masculina? Muito pelo contrário, é valorizado o homem de mais experiência. No entanto, a virgindade feminina é esperada por mundo: dos pais aos garotos, que, muitas vezes se sentem donos das garotas. Como se ele, por ser o namorado ou “ficante” tivesse o direito de ser o primeiro.

É importante que os dois sejam muito responsáveis e sempre tenham um comportamento preventivo. E o que significa isso? Quando ocorrer a transa, não esquecer da camisinha.

Para os garotos: ninguém tem que provar que é homem transando. Cada um tem um tempo.

Para as garotas: espere o momento certo. E, se tiver alguma dúvida, espere um pouco. E não faça nada contra vontade. E esse recado serve também para os garotos.

( Marcos Ribeiro )

Fonte: Aprenda mais com Marcos Ribeiro

Pressão arterial (PA) [Bateria de Exames]

Esse material encontrei na NET:

Pressão arterial
(* Preparado por C.A. Bertulani para o projeto de Ensino de Física a Distância)

A pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo. Tem início com o batimento do coração. A cada vez que bate, o coração joga o sangue pelos vasos sangüíneos chamados artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de uma certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para a frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo.

Para conhecimento geral, colocamos em destaque alguns dos componentes do sistema cardio-circulatório:

O coração - é um órgão muscular que fica dentro do peito e que é responsável por bombear o sangue para os pulmões (para ser oxigenado) e para o corpo (suprindo as necessidades de oxigênio e nutrientes) depois que o sangue foi oxigenado nos pulmões. O coração bate em média de 60 a 100 vezes por minuto em situação de repouso. É composto por duas câmaras superiores chamadas de átrios, e duas inferiores, os ventrículos. O lado direito bombeia o sangue para os pulmões e o esquerdo para o restante do corpo.

AB
A - Visão da região anterior do coração, com parte do pericárdio removido. Observa-se a musculatura ventricular, os átrios direito e esquerdo, a veia cava superior, a crossa da aorta e a artéria pulmonar. B - Corte longitudinal do coração mostrando os ventrículos direito e esquerdo (este com a musculatura mais espessa), os átrios direito e esquerdo, as válvulas tricúspide, mitral, aórtica e pulmonar. Observa-se a representação do fluxo sanguíneo (setas) desde a cava superior, átrio e ventrículo direitos e artéria pulmonar, até as veias pulmonares, átrio e ventrículo esquerdos e aorta.





As artérias - são os vasos por onde o sangue corre vindo do coração. Elas estão distribuídas como se fossem uma grande rede de abastecimento por todo o corpo, podendo ser palpadas em alguns locais, onde estão mais superficializadas. Alguns destes locais são: na face interna de seu punho, na região da virilha e no pescoço. Este movimento ou pulsação, que você sente quando coloca seu dedo, é quando o sangue está sendo empurrado por um batimento do coração e que ocasiona uma determinada pressão dentro do vaso. Em geral as artérias são bem mais profundas, por isso somente em alguns locais é que elas podem ser palpadas. É nas artérias que ocorre o processo da doença da hipertensão.

As veias - são os vasos sanguíneos que trazem o sangue, agora cheio de impurezas, de volta ao coração. Assim como as artérias, elas formam uma enorme rede. A grande característica que diferencia uma veia de uma artéria, é que elas estão mais superficiais e podem ser mais facilmente palpadas e visibilizadas. Além desta diferença, pode-se citar a composição de sua parede, que é mais fina.

O QUE SIGNIFICAM OS NÚMEROS DE UMA MEDIDA DE PRESSÃO ARTERIAL?

Significam uma medida de pressão calibrada em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, ou o de maior valor, é chamado de sistólico, e corresponde à pressão da artéria no momento em que o sangue foi bombeado pelo coração. O segundo número, ou o de menor valor é chamado de diastólico, e corresponde à pressão na mesma artéria, no momento em que o coração está relaxado após uma contração. Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor considerado ideal. Contudo, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica, e 90 mmHg para a diastólica, podem ser aceitas como normais. O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, vulgarmente chamado de manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio.
TABELA DE VALORES MÉDIOS NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL


IDADE EM ANOS PRESSÃO ARTERIAL EM MMHG
4 85/60
6 95/62
10 100/65
12 108/67
16 118/75
Adulto 120/80
Idoso 140-160/90-100



Projeto: Ensino de Física a distância
Desenvolvido por: Carlos Bertulani

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Atualização:

VEJA UMA APRESENTAÇÃO ESPECIAL SOBRE PRESSÃO ARTERIAL (em PowerPoint) ==> CLIQUE AQUI
FORMALMENTE AUTORIZADA PELA RH VIDA (378 KB)

Fonte: Portal Brasil - Medicina e Saúde


Resumo:

Definição:

A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta).

A incidência de pressão alta é observada em relação a:

Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.

Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.

Estresse.

Excesso de peso (obesidade).

Causas

As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão as doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.

Sintomas

Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de ar, enjôos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.

A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.

Tratamento e prevenção

A melhor forma de prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.

Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e os vasodilatadores.

Como ocorre a pressão arterial máxima e mínima?

A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e freqüência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.

Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.

A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca.

Atinge o seu valor máximo (pressão sangüínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole).

Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.

Quais são os valores considerados normais?

A pressão arterial é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg.

Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.

O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sangüíneos do organismo.

Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores da pressão diastólica estiverem entre 90mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de auto-controle.

Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.

Nível

Pressão arterial sistólica

Pressão arterial diastólica

Ação a tomar

Hipotensão

inferior a 100

inferior a 60

check-up médico

Valores normais

entre 100 e 140

entre 60 e 90

auto-medição

Hipertensão limite

entre 140 e 160

entre 90 e 100

check-up médico

Hipertensão moderada

entre 160 e 180

entre 100 e 110

consultar o médico

Hipertensão grave

superior a 180

superior a 110

consultar o médico com urgência

Hipertensão sistólica específica

superior a 140

inferior a 90

consultar o médico

Informações adicionais:

  • Se a maioria dos valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma situação de hipertensão lábil ou instável. Se você suspeitar que esse pode ser o seu caso, consulte o seu médico;

  • Valores de pressão arterial diastólica superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição correta, requerem tratamento médico imediato.

O que fazer quando os registros obtidos são freqüentemente muito elevados ou muito baixos?

1) Contate seu médico;

2) A presença de valores da pressão arterial elevados, (diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias, mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares (arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo período de tempo, pode sofrer danos estruturais;

3) As causas da hipertensão são múltiplas: deve diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;

4) Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida.


A) Hábitos alimentares:

· Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;

· Evite o consumo excessivo de sal;

· Evite os alimentos gordos.


B) Doenças anteriores:

Siga cuidadosamente as instruções do médico para o tratamento de doenças tais como:

· Diabetes (diabetes mellitus);

· Disfunções do metabolismo;

· Gota.


C) Consumo de substâncias nocivas:

· Deixe de fumar;

· Modere o consumo de bebidas alcoólicas;

· Reduza o consumo de cafeína (café).


D) Forma física:

· Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;

· Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;

· Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;

· Se sofre de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.

FONTES: Pro Check, Microlife Corp. (Onbo Eletronic), Hafnerwisenstrasse 4 – Alemanha e Base de dados do Portal Brasil.


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domingo, 21 de setembro de 2008

Gravidez na adolescência

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A gravidez na adolescência é, de uma forma geral, encarada com bastante dificuldade. Dificuldade essa que passa não só pelas moças (mais até do que pelos rapazes), como pelos seus pais.

As adolescentes engravidam e isso é um fato. Só que a maioria dessas jovens raramente tem algum conhecimento do seu próprio corpo ou dos métodos anticoncepcionais. E a gravidez acontece por um descuido.

Essa questão é um desafio social e não só um problema exclusivo da adolescente que, normalmente, fica muito sozinha nesse período, pois o companheiro, também adolescente, muitas vezes se afasta; os pais, em alguns casos, culpam apenas as moças – tirando a culpa (quando se encara assim) dos rapazes. Inclusive, desde cedo, a prática sexual para os homens é reforçada: "Prenda suas cabras que o meu bode está solto". E solto, sem o risco de engravidar numa transa, a barra pesa para o lado da moça, quando aparece uma gravidez indesejada.

Uma das características dos jovens é o pensamento mágico. Como assim? É aquela sensação de que "comigo não vai acontecer" ou "quando menos esperava, aconteceu". É preciso ficar claro para todos nós que a adolescente não pode assumir o risco social de uma gravidez não pensada, planejada.

Mas com esse pensamento mágico a que me referi há pouco, ela não relaciona a atividade sexual com a possibilidade de engravidar e, por isso, na maioria dos casos, a gravidez acontece inesperadamente.

Além da falta de informação, há uma outra parcela que engravida para agredir a família ou se ver livre dos pais ou, ainda, por carência afetiva. E daí troca o "colo" pelo "dar colo"; troca a brincadeira de boneca por um brincar mais concreto: uma criança. Só que é importante deixar claro que essas jovens não têm consciência disso.

Mas quando a garota "se perde", as famílias providenciam logo, de preferência com urgência, um casamento para que tudo se resolva. E resolve. Aparentemente. Mas será que resolve situação? Será que era isso que ambos queriam? Será que eles estão felizes? Parece que isso não importa muito; ouvir o(a) filho(a) não importa muito ou não importa tanto se comparado ao que "os outros vão dizer".
Uma outra atitude que é bastante freqüente é a moça ser colocada fora de casa, como punição. E a gente sabe que algumas dessas moças, sem ter para onde ir, vão cair na prostituição.

O rapaz, em contrapartida, é valorizado. Tal como deve ser uma cultura machista como a nossa.

Com isso, é bastante comum encontrarmos rapazes que, como uma forma de defesa, duvidam dos sentimentos da garota ou mesmo que o filho seja seu: "Acho que não é meu". Ou: "Mas quem me garante, ela dava bola para todo mundo". Passada a negação, vem a fase da acusação: "Mas você dizia que tomava remédio!". Ou: "Como deixou que isso acontecesse?!".
Se esquecem que a sexualidade deve ser uma responsabilidade de ambos. Envolver-se sexualmente, além dos sentimentos ou tesão, é envolver-se com a consciência de que o ato sexual pode resultar numa gravidez. Por isso, é importante se prevenir e ter conhecimento de todas as formas de prevenção da gravidez, quando a mesma não é desejada.

O diálogo, o procurar entender o que se passa na cabeça desses jovens e a verdade de sentimentos são substituídos por agressões e acusações mútuas. No entanto, cabe a todos juntar os pedaços; é preciso apoio da família, dos amigos e professores para que eles possam se sentir inteiros.

E que possam reconstituir aquele vínculo forte que os unia antes da gravidez.

É necessário um sentimento de responsabilidade mútua para que possam receber bem o bebê. Se assim o desejarem.

( Marcos Ribeiro )

Fonte: http://www.marcosribeiro.com.br/gravideza.htm

SEXUALIDADE INFANTIL [Educação Sexual]


A afirmativa de sexo é “coisa de gente grande” vem da idéia que se teve durante muitos anos de que a criança é um ser assexuado e não tem nenhuma manifestação de sexualidade. E hoje sabemos que isso não é verdade.

Como imaginar que um ser tão pequeno e indefeso possa ter suas manifestações de sexualidade e erotismo?

É importante esclarecer, de início, que a percepção que temos para nós, adultos, evidentemente não é a mesma sentida pelas crianças.

O erotismo tem as suas bases na infância, principalmente no primeiro ano de vida. Esse é o ponto de partida para uma vivência de sexualidade e sensualidade mais tarde, quando adultos.

Muito da maneira como nos sentimos hoje, com um sentimento de conforto e segurança ou de rejeição e de autodesvalorização, teve as suas bases ainda na infância.

A forma como os pais interagem com os filhos, dando carinho, amor aconchego e proteção, é que vai ser importante para uma boa estrutura psicológica e de sexualidade.

É muito importante a figura de pai e mãe, para formar esses alicerces. Mesmo que, por exemplo, não haja um pai (biológico) presente, mas uma figura masculina que represente esse papel. E a gente sabe que, muito freqüentemente, os avós ou irmãos mais velhos representam essa figura.

Para vocês terem uma idéia, por volta dos três anos a criança já diferencia homem e mulher e mantém uma curiosidade sexual bastante presente.

Essa curiosidade, inclusive, faz com que ela descubra que a outra criança tem um genital (pênis ou vulva) diferente do seu e ela fica inquieta para saber “como é”. Isso tudo é muito natural e é com essa postura que estaremos ajudando a criança a se desenvolver de forma tranqüila e encarando o sexo sem tabus.

É por volta dessa idade, também, que começam as primeiras brincadeiras com a mão – de ficar brincando “horas e horas” distraidamente ou mesmo ficar roçando contra travesseiros, almofadas ou algum outro objeto.

Um pouco mais tarde, já fazendo uso da fala, a criança experimenta o uso do palavrão. A postura mais correta é procurar entender o significado do palavrão – o que ele está, naquele momento, representando para criança. Pouco adianta brigar, pôr de castigo ou dizer que vai colocar pimenta na boca.

Muitas vezes a criança fala o palavrão sem saber muito bem o que significa (o seu sentido real), mesmo conseguindo empregar nas horas certas. Ela fala como um papagaio: repete tudo o que ouve. O que, também, faz parte do seu processo de aprendizagem de linguagem.

Uma característica, que vai dessa idade até a adolescência, é a capacidade de formar vínculos afetivos.

E nesse processo, a escola tem um papel fundamental, que é o de socialização: estabelecer limites (normalmente os pais acham tudo uma “gracinha” e se esquecem que essa criança vai ser adulta um dia) ou estabelecer o respeito entre um e outro.
É também na escola, quando a criança começa a ter um convívio intenso com outras crianças, que ela ensaia as primeiras paqueras e se interessa por outros(as) menininhos(as). Não é incomum encontrarmos os pequenos dizendo a toda hora que fulano(a) é meu(minha) namorado(a).

Se a criança conseguir viver essa sua história, e que se lembrarmos bem foi parecida com a nossa, de forma harmoniosa e sem preconceitos, ela terá todas as chances de crescer mais integrada consigo mesma.
E, conseqüentemente, com o outro.

( Marcos Ribeiro )

Fonte: http://www.marcosribeiro.com.br/sexualidadeinfantill.htm

Educação Sexual Por Marcos Ribeiro do CORES

Um amigo meu assiste a um programa na Rádio Globo do RJ Às 21 horas sobre Educação Sexual que ele classificou como muito bom ... estou postando o que seio sobre o cara e como vocês podem tomar proveito disso para a vida e para seus trabalhos na Feira de Conhecimento do Colégio em Novembro ... aproveitem.

O Homem é fera:

para falar com ele



ORKUT - Marcos Ribeiro, Professor.

COMUNIDADES
Eu sou fã do Marcos Ribeiro.
Sexo não é bicho-papão!
Menino brinca de boneca?
Mamãe, como eu nasci?
Cores (ONG)

Sexualidade na Adolescêcia

Site do cabra: http://www.marcosribeiro.com.br/


O Tirando dúvidas dele por tema: http://www.marcosribeiro.com.br/tirandoduvidas.htm

Vão lá e aproveitem...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Super-classe Piscis [PEIXES]

Peixe

Wikipedia:Como ler uma caixa taxonómica
Como ler uma caixa taxonómica
Peixe
Garoupa-gigante (Epinephelus lanceolatus) no Aquário de Geórgia
Garoupa-gigante (Epinephelus lanceolatus) no Aquário de Geórgia
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classes

Os peixes são animais vertebrados, aquáticos poiquilotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.

Classificação

No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético.

Os peixes (28.500 espécies catalogadas na FishBase) são, na maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos:

Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceite.

Curiosidades

A palavra peixe usa-se por vezes para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas e água-vivas, os moluscos e crustáceos e mesmo animais muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.

O peixe é um dos símbolos do cristianismo. A palavra peixe, em grego, é IXTIS, cujas letras são iniciais da frase "Γιος του Ιησού Χριστού του Θεού του Σαλβαδόρ" que significa "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador".

Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.

Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais (ver aquacultura), não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários.

Peixes de água salgada

Peixes de água salgada

Há algumas espécies perigosas para o Homem, como os peixes-escorpião que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats.

Alguns peixes ingerem água para recuperar a água perdida pelas brânquias, por osmose, e pela urina. Eles retiram oxigênio da água para respirar. Uma enguia, por exemplo, toma o equivalente a uma colher de sopa de água por dia. Os peixes também retiram uma certa quantidade de água dos alimentos. Por viverem em meio líquido, não precisam beber água para hidratar a pele, como fazem os animais terrestres.

Os peixes urinam, mas nem todos urinam da mesma maneira. Os peixes de água doce precisam eliminar o excesso de água que se acumula em seus corpos. Seus rins produzem muita urina para evitar que os tecidos fiquem saturados. Comparados aos peixes de água doce, os peixes de água salgada, que já perdem água por osmose, produzem muito menos urina.

O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia.

Arenque, Clupea harengus - esta espécie já foi considerada pelo Guinness Book of Records como a mais numerosa entre os peixes; com a pesca excessiva, este peixe do norte do Oceano Atlântico já não tem os níveis populacionais de outrora. Foto: Uwe Kils.

Arenque, Clupea harengus - esta espécie já foi considerada pelo Guinness Book of Records como a mais numerosa entre os peixes; com a pesca excessiva, este peixe do norte do Oceano Atlântico já não tem os níveis populacionais de outrora. Foto: Uwe Kils.

Ecologia dos peixes

Classificação ecológica

Uma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento determina o papel de cada grupo no ambiente aquático:

  • pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes que vivem geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem parte deste grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões.
  • demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e defendem o seu território activamente – um exemplo são as moreias, que se comportam como verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal que se aproxime do seu esconderijo.
  • batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de grandes profundidades.
  • mesopelágicos – espécies que fazem grandes migrações verticais diárias, aproximando-se da superfície à noite e vivendo em águas profundas durante o dia. Exemplo deste grupo são os peixes-lanterna.

Hábitos alimentares

Os peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton disperso na água, que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que segura as brânquias ou guelras).

Algumas espécies de maiores dimensões têm também este hábito alimentar, incluindo algumas baleias (que não são peixes, mas mamíferos) e alguns tubarões como os zorros (género Alopias). Mas a maioria dos grandes peixes pelágicos são predadores ativos, ou seja, procuram e capturam as suas presas, que são também organismos pelágicos, não só peixes, mas também cefalópodes (principalmente lulas), crustáceos ou outros.

Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou mesmo parasitas de outros organismos.

Alguns peixes abissais e também alguns neríticos, como os diabos (família Lophiidae) apresentam excrescências, geralmente na cabeça, que servem para atrair as suas presas; essas espécies costumam ter uma boca de grandes dimensões, que lhes permitem comer animais quase do seu tamanho. Numa destas espécies, o macho é parasita da fêmea, fixando-se pela boca a um "tentáculo" da sua cabeça.

Ver também:

Hábitos de reprodução

A maioria dos peixes é dióica, ovípara, fertiliza os óvulos externamente e não desenvolve cuidados parentais. Nas espécies que vivem em cardumes, as fêmeas desovam nas próprias águas onde os cardumes vivem e, ao mesmo tempo, os machos libertam o esperma na água, promovendo a fertilização. Em alguns peixes pelágicos, os ovos flutuam livremente na água – e podem ser comidos por outros organismos, quer planctónicos, quer nectónicos; por essa razão, nessas espécies é normal cada fêmea libertar um enorme número de óvulos. Noutras espécies, os ovos afundam e o seu desenvolvimento realiza-se junto ao fundo – nestes casos, os óvulos podem não ser tão numerosos, uma vez que são menos vulneráveis aos predadores.

No entanto, existem excepções a todas estas características e neste artigo referem-se apenas algumas. Abaixo, na secção Migrações encontram-se os casos de espécies que se reproduzem na água doce, mas crescem na água salgada e vice-versa.

Em termos de separação dos sexos, existem também (ex.: família Sparidae, os pargos) casos de hermafroditismo e casos de mudança de sexo - peixes que são fêmeas durante as primeiras fases de maturação sexual e depois se transformam em machos (protoginia) e o inverso (protandria).

Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos bastante curiosos. Nos cavalos-marinhos (género Hypocampus), por exemplo, o macho recolhe os ovos fecundados e incuba-os numa bolsa marsupial. Muitos ciclídeos (de que faz parte a tilápia e algumas famosas espécies de aquário endémicas do Lago Niassa (também conhecido por Lago Malawi, na fronteira entre Moçambique e o Malawi) guardam os filhotes na boca, quer do macho, quer da fêmea, ou alternadamente, para os protegerem dos predadores.

Refere-se acima que a maioria dos peixes é ovípara, mas existem também espécies vivíparas e ovovivíparas, ou seja, em que o embrião se desenvolve dentro do útero materno. Nestes casos, pode haver fertilização interna - embora os machos não tenham um verdadeiro pênis, mas possuem uma estrutura para introduzir o esperma dentro da fêmea. Muitos destes casos encontram-se nos peixes cartilagíneos (tubarões e raias), mas também em muitos peixes de água doce e mesmo de aquário.

Hábitos de repouso

Os peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos.

Como não tem pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas espécies se deitam no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem em buracos para não serem comidos enquanto descansam.

Migrações

Muitas espécies de peixes (principalmente os pelágicos) realizam migrações regularmente, desde migrações diárias (normalmente verticais, entre a superfície e águas mais profundas), até anuais, percorrendo distâncias que podem variar de apenas alguns metros até várias centenas de quilómetros e mesmo pluri-anuais, como as migrações das enguias.

Na maior parte das vezes, estas migrações estão relacionadas ou com a reprodução ou com a alimentação (procura de locais com mais alimento). Algumas espécies de atuns migram anualmente entre o norte e o sul do oceano, seguindo massas de água com a temperatura ideal para eles.

Os peixes migratórios classificam-se da seguinte forma:

  • diádromos – peixes que migram entre os rios e o mar:
    • anádromos – peixes que vivem geralmente no mar, mas se reproduzem em água doce;
    • catádromos – peixes que vivem nos rios, mas se reproduzem no mar;
    • anfídromos – peixes que mudam o seu habitat de água doce para salgada durante a vida, mas não para se reproduzirem (normalmente por relações fisiológicas, ligadas à sua ontogenia);
  • potamódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em água doce, dentro dum rio ou dum rio para um lago; e
  • oceanódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em águas marinhas.

Os peixes anádromos mais estudados são os salmões (ordem Salmoniformes), que desovam nas partes altas dos rios, se desenvolvem no curso do rio e, a certa altura migram para o oceano onde se desenvolvem e depois voltam ao mesmo rio onde nasceram para se reproduzirem. Muitas espécies de salmões têm um grande valor económico e cultural, de forma que muitos rios onde estes peixes se desenvolvem têm barragens com passagens para peixes (chamadas em inglês "fish ladders" ou "escadas para peixes"), que lhes permitem passar para montante da barragem.

O exemplo mais bem estudado de catadromia é o caso da enguia européia que migra cerca de 6000 km até ao Mar dos Sargaços (na parte central e ocidental do Oceano Atlântico) para desovar, sofrendo grandes metamorfoses durante a viagem; as larvas, por seu lado, migram no sentido inverso, para se desenvolverem nos rios da Europa.

Camuflagem e outras formas de proteção

Alguns peixes se camuflam para fugirem de certos predadores, outros para melhor apanharem as suas presas. Algumas espécies de arraia, por outro lado, se escondem na areia e podem mudar o tom da pele, para suas presas não notarem sua presença no ambiente.

Anatomia dos peixes

Anatomia interna

Bexiga natatória

A bexiga natatória é um órgão que auxilia o peixe a manter-se a determinada profundidade através do controlo da sua densidade relativamente à da água. É um saco de paredes flexíveis, derivado do intestino que pode expandir-se ou contrair de acordo com a pressão; tem muito poucos vasos sanguíneos, mas as paredes estão forradas com cristais de guanina, que a fazem impermeáveis aos gases.

A bexiga natatória possui uma glândula que permite a introdução de gases, principalmente oxigénio, na bexiga, para aumentar o seu volume. Noutra região da bexiga, esta encontra-se em contacto com o sangue através doutra estrutura conhecida por "janela oval", através da qual o oxigénio pode voltar para a corrente sanguínea, baixando assim a pressão dentro da bexiga natatória e diminuindo o seu tamanho.

Nem todos os peixes possuem este órgão: os tubarões controlam a sua posição na água apenas com a locomoção e com o controle de densidade de seus corpos, através da quantidade de óleo em seu fígado; outros peixes têm reservas de tecido adiposo para essa finalidade.

A presença de bexiga natatória traz uma desvantagem para o seu portador: ela proíbe a subida rápida do animal dentro da coluna de água, sob o risco daquele órgão rebentar.

A denominação bexiga natatória foi substituída por vesícula gasosa.

Anatomia externa

Para além de mostrar diferentes adaptações evolutivas dos peixes ao meio aquático, as características externas destes animais (e algumas internas, tais como o número de vértebras) são muito importantes para a sua classificação sistemática

Forma do corpo

A forma do corpo dos peixes "típicos" – basicamente fusiforme – é uma das suas melhores adaptações à locomoção dentro de água. A maioria dos peixes pelágicos (ver acima), principalmente os que formam cardumes activos, como os atuns, apresentam esta forma "típica".

No entanto, há bastantes variações a esta forma típica, principalmente entre os demersais e nos peixes abissais (que vivem nas regiões mais profundas dos oceanos). Nestes últimos, o corpo pode ser globoso e apresentar excrescências que servem para atrair as suas presas.

A variação mais dramática do corpo dos peixes encontra-se nos Pleuronectiformes, ordem a que pertencem os linguados e as solhas. Nestes animais, adaptados a viverem escondidos em fundos de areia, o corpo sofre metamorfoses durante o seu desenvolvimento larvar, de forma que os dois olhos ficam do mesmo lado do corpo – direito ou esquerdo, de acordo com a família.

Muitos outros peixes demersais têm o corpo achatado dorsi-ventralmente para melhor se confundirem com o fundo. Alguns, como os góbios, que são peixes muito pequenos que vivem em estuários, têm inclusivamente as nadadeirass ventrais transformadas num disco adesivo, para evitarem ser arrastados pelas correntes de maré

Os Anguilliformes (enguias, congros e moreias) têm o corpo "anguiliforme", ou seja em forma de serpente, assim como algumas outras ordens de peixes.

Nadadeiras

As nadadeiras são os órgãos de locomoção dos peixes. São extensões da derme (a camada profunda da pele suportadas por lepidotríquias, que são escamas modificadas e funcionam como os raios das rodas de bicicleta. Por essa razão, chamam-se raios os que são flexíveis, muitas vezes segmentados e ramificados, ou espinhos, quando são rígidos e podem ser ocos e possuir um canal para a emissão de veneno.

Os números de espinhos e raios nas nadadeiras dos peixes são importantes caracteres para a sua classificação, havendo mesmo chaves dicotómicas para a sua identificação em que este é um dos principais factores.

Tipicamente, os peixes apresentam os seguintes tipos de nadadeiras:

  • uma nadadeira dorsal
  • uma nadadeira anal
  • uma nadadeira caudal
  • um par de nadadeiras ventrais (ou nadadeiras pélvicas) e
  • um par de nadadeiras peitorais.

Apenas as nadadeiras pares têm relação evolutiva com os membros dos restantes vertebrados.

Algumas ou todas estas nadadeiras podem faltar ou estar unidas - já foi referida a transformação das nadadeiras peitorais dos góbios num disco adesivo – mas as uniões mais comuns são entre as nadadeiras ímpares, como a dorsal com a caudal e anal com caudal (caso de algumas espécies de linguados).

As nadadeiras têm formas e cores típicas em alguns grupos de peixes – são bem conhecidas as nadadeiras dorsais dos tubarões! Para além de avisarem os banhistas para saírem da água, em praias onde eles podem aparecer e ser perigosos, são um importante petisco na China.

Para além da coloração do corpo, a forma e cor das nadadeiras são decisivas para os aquaristas, de tal forma que chegam a ser produzidas variedades de espécies com nadadeiras espectaculares, como o famoso cauda-de-véu, uma variedade do peixinho-dourado (Carassius auratus).

Alguns grupos de peixes, para além da nadadeira dorsal com espinhos e raios (que podem estar separadas), possuem uma nadadeira adiposa, normalmente perto da caudal. É o caso dos salmões e dos peixes da família do bacalhau (Gadídeos).

Escamas ou placas

A pele dos peixes é fundamentalmente semelhante à dos outros vertebrados, mas possui algumas características específicas dos animais aquáticos. O corpo dos peixes está normalmente coberto de muco que, por um lado diminui a resistência da água ao movimento e, por outro, os protege dos inimigos. Embora haja muitos grupos de peixes com pele nua, como as enguias, a maior parte dos peixes tem-na coberta de escamas que, ao contrário dos répteis, têm origem na própria derme.

Os peixes apresentam quatro tipos básicos de escamas:

  • ciclóides, as mais comuns, normalmente finas, sub-circulares e com a margem lisa ou finamente serrilhada;
  • ctenóides, também sub-circulares, mas normalmente rugosas e com a margem serrilhada ou mesmo espinhosa;
  • ganóides , de forma sub-romboidal e que podem ser bastante grossas como as dos esturjões; e salmões.
  • placóides, normalmente duras com um ou mais espinhos, de formas variadas.

Alguns grupos de peixes têm o corpo coberto de placas ou mesmo uma armadura rígida, como o peixe-cofre e os cavalos-marinhos. Esta armadura pode estar ornamentada com cristas e espinhos e apresenta fendas por onde saem as nadadeiras.

Linha lateral

Um órgão específico dos peixes é a linha lateral, normalmente formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura, salinidade e outras).

A linha lateral é um órgão sensorial.Ela pode ser facilmente identificada nos peixes, por estar posicionada nas laterais do peixe, formada por escamas com poros.

Sistema nervoso e órgãos dos sentidos

Peixes têm sistemas nervosos complexos e seu cérebro é dividido em diferentes partes. O mais anterior, ou frontal, contém as glândulas olfativas. Diferente da maioria dos vertebrados, o cérebro do peixe primariamente processa o senso olfativo antes de todas as ações voluntárias.

Os lobos óticos processam informações dos olhos. O cerebelo coordena os movimentos do corpo enquanto a medula controla as funções dos órgãos internos.

Aproximadamente todos os peixes diurnos possuem olhos bem desenvolvidos com visão colorida. Muitos peixes possuem também células especializadas conhecidas como quimioreceptores, que são responsáveis pelos sentidos de gosto e cheiro.

A maioria dos peixes têm receptores sensitivos que formam o sistema linear lateral, que permite aos peixes detectar correntes e vibrações, bem como o movimento de outros peixes e presas por perto (ver acima).

Em 2003, alguns cientistas escoceses da Universidade de Edimburgo descobriram que os peixes podem sentir dor. Um estudo prévio pelo Professor James D. Rose da Universidade de Wyoming dizia que os peixes não podiam sentir dor porque eles não possuíam a parte neocortexal do cérebro, responsável por tal sensação. Peixes como os peixes-gato e tubarões possuem órgãos que detectam pequenas correntes elétricas. Outros peixes, como a enguia elétrica, podem produzir sua própria eletricidade.

Classificação sistemática

A classificação simplificada no topo desta página é a mais próxima da utilizada por Lineu, mas esconde algumas características importantes que fazem deste grupo dos "Peixes", um agregado de espécies com diferentes aspectos evolutivos. Por essa razão, as classificações mais recentes (ver o projecto "Árvore da Vida" ou Tree of Life) abandonaram alguns taxa tradicionais:

Não restam dúvidas que TODOS os peixes pertencem ao

A partir deste ponto, os estudos evolutivos mostraram divergências:

O taxon classe tem sido usado (e, na Wikipedia em inglês, encontramos vários exemplos) para vários clades diferentes. Por essa razão, e até os taxonomistas acordarem numa forma de classificação científica consensual, devemos abster-nos de utilizar esse taxon. Os peixes, tanto espécies existentes como fósseis, dividem-se pelos seguintes clades:

Dentro dos vertebrados, consideram-se os clades

e mais sete grupos fósseis.

Dentro dos Gnathostomata, são aceites os seguintes clades:

Dentro dos Teleostomi

Dentro dos Osteichthyes

Para a lista mais aceite das ordens dos peixes – incluindo as que são classificadas nos diferentes clades mencionados acima – consultar a FishBase.

Dentro desta classificação, os tradicionais taxa Agnatha (peixes sem maxilas), Ostracodermi (formas fósseis sem maxilas) e Cyclostomata (peixes sem maxilas, como as mixinas e lampréias) não devem ser utilizados, uma vez que não são monofiléticos.

Grande parte do material usado nesta secção foi retirado do projecto Tree of Life, especialmente das páginas de Philippe Janvier (1997) e de David R. Maddison.(1995)


Ver também






Ligações externas

Referências

  1. Hickman, Roberts e Larson. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2004.
  2. Carl E. Bonds, Biology of Fishes, 2nd ed. (Saunders, 1996), pp. 599-605.