Cadeias Alimentares
Por Dentro das Cadeias Alimentares
As espécies que vivem em um mesmo ambiente estão ligadas entre si, como elos de uma grande corrente. O motivo que as une é o alimento: uns servem de alimento aos outros, transferindo-lhes a matéria que forma seus corpos e a energia que acumulam para realizar as suas funções vitais.
O primeiro elo dessa ’cadeia alimentar’ é formado pelos vegetais, que usam a luz do sol, na fotossíntese, para produzir energia. Por conta de serem os primeiros a receber a energia do sol - a única fonte externa de energia em nosso planeta - e a transformá-la, os vegetais são chamados de produtores. Os elos seguintes da cadeia alimentar são formados pelos consumidores - seres vivos que, incapazes de produzir o próprio alimento, conseguem-no comendo outros seres vivos.
Existe uma ordem entre os consumidores: os consumidores primários, ou de primeira ordem, são os que se alimentam dos produtores; os secundários, ou de segunda ordem, alimentam-se de consumidores primários e os terciários... Bem, essa cadeia pode ter muitos elos de consumidores, dependendo da riqueza de espécies que convivem no mesmo ambiente. Há ambientes tão diversificados que as cadeias alimentares acabam se tornando complexas teias alimentares.
Nas cadeias alimentares, além dos produtores e consumidores, há também o importante elo dos decompositores, seres que se alimentam de cadáveres. São eles os seres vivos capazes de degradar substâncias orgânicas, tornando-as disponíveis para serem assimiladas pelos produtores. Com eles, a cadeia alimentar é realimentada e pode perpetuar-se.
Matéria e energia passam de um elo a outro da cadeia alimentar: dos produtos aos consumidores e, destes, ao decompositores. Parte da energia é consumida em cada elo, pelas atividades que os seres vivos desenvolvem para sobreviver; aos últimos elos sobram parcelas cada vez menores de energia. Daí falarmos em fluxo de energia. No caso da matéria, falamos em ciclo da matéria, uma vez que não há perda ao longo do trajeto.
A teia da vida
Seres vivos que habitam a Terra estão todos interligados em uma grande rede
Existem na Terra milhões de espécies de seres vivos, cada uma desempenhando um papel único em relação ao todo. Toda essa "multidão" de seres vivos que os cientistas chamam de biosfera está comprimida em uma estreita faixa de terra, água e ar de cerca de um quilômetro de espessura e espalhada por cerca de meio bilhão de quilômetros quadrados de superfície.
Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. E - tal qual uma história sem fim - os cientistas tentam exaustivamente enquadrar e classificar essa imensa variedade de seres em grupos, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias; como há também desde os que produzem seu próprio alimento, como as plantas, até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros, como os animais. Não é à toa que se diz que a biodiversidade nesse planeta é imensa. Temos mesmo uma diversidade de formas de vida impressionante.
Mas temos também um problema: toda essa imensa variedade de seres vivos está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do sol que chega à superfície do nosso planeta. Para piorar nossa situação, há uma agravante: a energia do sol que chega é pequena - apenas cerca de 10% - e conforme vai sendo usada pelos seres vivos vai diminuindo. Vivemos, portanto, em constante ’luta’ em busca de energia e nossa forma de obtê-la é nos alimentarmos daqueles que a armazenam em seu organismo.
Quando chega à superfície da Terra, a energia é fixada pelos vegetais, através da fotossíntese. Depois, a energia passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas; dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros; dos camundongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam e, assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar - em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem aos carnívoros superiores, como as águias, os tigres e os tubarões brancos. Ocupando o ponto extremo da cadeia alimentar, essas espécies só são consumidas por parasitas - as bactérias e os fungos especializados em decompor cadáveres.
Parte da energia que chega a um ser vivo é gasta em suas atividades de sobrevivência - no crescimento e na reprodução, por exemplo. Portanto, para o nível seguinte da cadeia alimentar passará sempre menos energia do que entrou. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimentares, estão sempre em risco de extinção. Para eles sobra sempre uma parcela pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia alimentar coloca sua posição em risco.
Fonte: cienciahoje.uol.com.br
Cadeias Alimentares
Cadeias alimentares: o que são?
A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje. Trata-se de um ciclo eterno.
Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.
Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.
Componentes de uma cadeia alimentar
Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.
Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:
Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;
Animais - os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.
Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.
Detalhe de dois cogumelos na serrapilheira (camada de folhas em decomposição) no solo de uma floresta. Os cogumelos são um exemplo das centenas de fungos diferentes que atuam como decompositores
A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários. Cabe ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo porém este, o seu principal item alimentar.
Em um ecossistema aquático, como uma lagoa por exemplo, poderíamos estabelecer a seguinte seqüência:
Tabela 1 - Ecossistema aquático:
FLORA | PRODUTORES | Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton. |
---|---|---|
FAUNA | CONSUMIDORES PRIMÁRIOS | Composto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais. |
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS | São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos, cágados, etc., | |
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS | As aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários. | |
DECOMPOSITORES | Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta por fungos e bactérias. |
Já em um ecossistema terrestre, teríamos.
Tabela 2 - Ecossistema terrestre:
FLORA | Produtores | Formado por todos os componentes fotossintetizantes, os quais produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e árvores; |
---|---|---|
FAUNA | Consumidores primários | São todos os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres tratam-se de insetos, roedores, aves e ruminantes; |
Consumidores Secundários | Alimentam-se diretamente dos consumidores primários (herbívoros). São formados principalmente por carnívoros de pequeno porte; | |
Consumidores terciários | Tratam-se de consumidores de porte maior que alimentam-se dos consumidores secundários; | |
decompositores | Aqui também como no caso dos ecossistemas aquáticos, esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora e sendo composta por fungos e bactérias. |
Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com a seguinte cadeia.
Por outro lado, se considerarmos um ecossistema terrestre, poderíamos exemplificar com a seguinte cadeia em um ambiente de floresta:
Exemplos de cadeia de maior complexidade (teias alimentares)
Podemos notar entretanto, que a cadeia alimentar não mostra o quão complexas são as relações tróficas em um ecossistema. Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo simultaneamente.
Os esquemas abaixo exemplificam melhor este conceito de teias alimentares:
Teia alimentar em ecossistema aquático
Teia alimentar em ecossistema terrestre
Fluxo de energia nos ecossistemas
A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.
Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.
Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada.
Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem sucessivamente até se chegar aos decompositores.
E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc. O esquema a seguir mostra as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa)
Relação entre número de organismos e tamanho corpóreo em cada nível trófico de uma cadeia alimentar
Fonte: educar.sc.usp.br
Cadeias Alimentares
A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje.
Trata-se de um ciclo eterno. Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.
Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.
Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes. Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:
Produtores
São todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;
Animais
Os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.
Decompositores
Apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da supresença não é uma tarefa tão fácil.
A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários. Cabe ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo porém este, o seu principal item alimentar.
Em um ecossistema aquático, como uma lagoa por exemplo, poderíamos estabelecer a seguinte seqüência:
Ecossistema aquático:
PRODUTORES
Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.
CONSUMIDORES PRIMÁRIOS
Composto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS
São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos, cágados, etc.,
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS
As aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários.
DECOMPOSITORES
Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta por fungos
e bactérias. Já em um ecossistema terrestre, teríamos.
Ecossistema terrestre:
PRDUTORES
Formado por todos os componentes fotossintetizantes, os quais produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e árvores;
CONSUMIDORES PRIMÁRIOS
São todos os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres tratam-se de insetos, roedores, aves e ruminantes;
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS
Alimentam-se diretamente dos consumidores primários (herbívoros). São formados principalmente por carnívoros de pequeno porte;
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS
Tratam-se de consumidores de porte maior que alimentam-se dos consumidores secundários;
DECOMPOSITORES
Aqui também como no caso dos ecossistemas aquáticos, esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora e sendo composta por fungos e bactérias.
Para um ambiente aquático, podemos exemplificar com a seguinte cadeia:
algas - caramujos - peixes carnívoros - aves aquáticas - decompositores.
Por outro lado, se considerarmos um ecossistema terrestre, poderíamos exemplificar com a seguinte cadeia em um ambiente de floresta:
Folhas de uma árvore - gafanhoto - ave - jaguatirica - decompositores
Podemos notar entretanto, que a cadeia alimentar não mostra o quão complexas são as relações tróficas em um ecossistema. Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo simultaneamente Os esquemas abaixo exemplificam melhor este conceito de teias alimentares:
Teia alimentar em ecossistema aquático
Fluxo de energia nos ecossistemas
A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação(conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.
Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade.
Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta. Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”.
Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada. Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem sucessivamente até se chegar aos decompositores.
E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc. O esquema a seguir mostra as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa)
Relação entre número de organismos e tamanho corpóreo em cada nível trófico de uma cadeia alimentar
O sol é responsável pela existência da vida na terra porque as suas radiações aquecem o solo, a água e o ar criando condições favoráveis a vida. A luz solar também é captada pelas algas e plantas que a utilizam na fotossíntese, assim abastecendo de energia todos os ecossistemas terrestres.
As plantas e algas convertem a energia luminosa em energia química que fica armazenada nas moléculas orgânicas. Os consumidores primários ao comerem seres fotossintetizantes aproveitam a energia contida nas moléculas orgânicas. Os consumidores secundários que comem os primários recebem das moléculas ingeridas toda a energia, tornando a transferência de energia na cadeia alimentar unidirecional e acíclica.
Parte da energia recebida por cada nível trófico é usada no metabolismo; mas uma grande parte é inaproveitada porque é eliminada na matéria orgânica que forma as fezes ou naquela que não é facilmente digerida, como a celulose. Estudando fluxos de energia é importante perceber que necessariamente toda a energia de todos os seres vivos é primordialmente vinda do sol, sendo este então o grande responsável pela existência de vida na terra.
PIRÂMIDES
Pirâmides são formas de demonstrar através de gráficos a hierarquia de cadeias.
Biomassa: corresponde a matéria orgânica de cada nível trófico (sua pirâmide é igual a de energia já que a energia está na biomassa, assim quanto maior a biomassa, maior a energia). Energia: corresponde a energia contida na biomassa de cada nível trófico, assim cada parte da pirâmide terá indicada a energia de um nível trófico. Números: a largura dos níveis representam o número de representantes de cada espécie naquela cadeia alimentar; é a mais variada.
PRODUTIVIDADE
PPL (Produtividade Primária Líquida): é toda a energia que os produtores armazenam a partir da fotossíntese (PPB) menos o que eles gastam na respiração (R), assim a PPL é o que o consumidor primário vai ter disponível do produtor.
PPL = PPB - R
PSL (Produtividade Secundária Líquida): é a energia que o consumidor
primário conseguiu retirar dos produtores (PPL) menos o que ele gastou no metabolismo (M): sendo assim o que estará disponível para os consumidores secundários.
PSL = PPL – M
Fonte: www.maldonado.squarespace.com
Cadeias Alimentares
NÍVEIS TRÓFICOS
O conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja, alimentam-se basicamente dos mesmos nutrientes e estão colocados em um mesmo nível trófico.
Os produtores estão colocados no 1º nível trófico
Os consumidores primários, aqueles que se alimentam dos produtores, são herbívoros e constituem o 2º nível trófico.
Os consumidores secundários compõem o 3º nível trófico, sendo os carnívoros.
Após esses existe o 4º nível trófico e assim por diante.
Os decompositores ocupam sempre o último nível da transferência de energia formando um grupo especial que degrada tanto produtores quanto consumidores.
Representação gráfica dos níveis tróficos
Fonte: marquiasidrim.vilabol.uol.com.br
Cadeias Alimentares
NÍVEIS TRÓFICOS
Cadeia Alimentar, ou cadeia trófica é uma seqüência de seres vivos na qual uns comem aqueles que os antecedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem. A cadeia mostra a transferência de matéria e energia através de uma série de organismo.
Níveis Tróficos
Na cadeia alimentar, distinguem-se os seguintes níveis tróficos ou alimentares.
Produtos
São os vegetais autótrofos, clorofilados que, através da fotossíntese, fixam a energia luminosa, utilizam substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico), e edificam substâncias orgânicas complexas (glicose, amido).
No meio terrestre, os principais produtores são os fanerógamos (vegetais com flores), no meio aquático marinho, são principalmente as algas microscópicas, na água doce, são as algas e os fanerógamos.
Consumidores primários ou de primeira ordem
São os organismos que comem os produtores; são heterótrofos e geralmente herbívoros. Os parasitas vegetais também são consumidores primários.
Os principais herbívoros no meio terrestre são; os insetos, os roedores e os ungulados (animais mamíferos com casco, por exemplo, rinoceronte).
Consumidores secundários ou de segunda ordem
Vivem a expensas dos herbívoros, sendo representados por carnívoros. Acham-se nos mais variados grupos.
Consumidores terciários ou de terceira ordem
São os carnívoros maiores que se alimentam de carnívoros menores, como é o caso de um gavião que come uma cobra.
De maneira idêntica poderíamos definir consumidores de quarta ordem, quinta ordem e etc.
Decompositores
Finalizando a cadeia trófica, aparecem os decompositores, biorredutores ou sapróficas, microorganismos representados por bactérias e fungos. Tais organismos atacam os cadáveres e os excrementos, decompondo-os. São muitos importantes, visto que realizam a reciclagem matéria, devolvendo os elementos químicos ao meio ambiente.
Representação de uma cadeia alimentar
Observação: A reunião de várias cadeias alimentares forma o que se denomina teias alimentares.
Teias alimentares
Em um ecossistema, as cadeias alimentares interagem formandos redes alimentares. Na teia, representamos o máximo de relações tróficos existentes entre os diversos seres vivos do ecossistema e observamos que um animal, por exemplo, pode pertencer a níveis tróficos deferentes. É o caso dos onívoros, que atacam várias presas.
Como observamos a seguir a rede ou CADEIA ALIMENTAR resulta do entrelaçamento das cadeias alimentares.
Fonte: www.preservacaoambiental.org.br
Cadeias Alimentares
Cadeia Alimentar é uma seqüência de seres vivos na qual uns comem aqueles que os antecedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem. A cadeia mostra a transferência de matéria e energia por meio de uma série de organismos.
Níveis Tróficos
Produtores
São os vegetais autotrófos ou clorofilados que por meio da fotossíntese, fixam a energia luminosa, utilizam substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico) e edificam substâncias orgânicas complexas (glicose, amido);
Consumidores Primários ou de Primeira Ordem
São os organismos que comem os produtores, são heterótrofos e geralmente herbívoros;
Consumidores Secundários ou de Segunda Ordem
Vivem às expenas dos herbívoros, sendo representados por carnívoros;
Consumidores Terciários ou de Terceira Ordem
São os carnívoros maiores que se alimentam de carnívoros menores (e assim por diante);
Decompositores
Finalizando a cadeia trófica, aparecem os decompositores ou biorredutores ou saprófitas, microorganismos representados por bactérias e fungos. Tais organismos atacam os cadáveres e os excrementos, decompondo-os. São muito importantes, tendo-se em vista que realizam a reciclagem da matéria, devolvendo os elementos químicos ao ambiente.
Tipos de Cadeias Alimentares
- cadeias de predadores
- cadeias de parasitas
- cadeias de detritívoros
Teias Alimentares
Em um ecossistema, as cadeias alimentares interagem formando redes alimentares.
Fluxo de Energia
Todo ser vivo necessita de energia, que é utilizada para:
a) construção do organismo;
b) realização de suas atividades (movimentos, manutenção de temperatura, reações químicas etc.).
No fluxo são identificados vários tipos de produtividade
Produtividade primária bruta (ppb); produtividade primária líquida (ppl); produtividade secundária bruta (psb); produtividade secundária (psl), produtividade terciária bruta (ptb) e produtividade terciária líquida (ptl).
Pirâmides Ecológicas
Representações gráficas das cadeias alimentares. Existem três tipos de pirâmides: pirâmide de números, pirâmide de biomassa e pirâmide de energia.
Fonte: www.aultimaarcadenoe.com.br
Cadeias Alimentares
Uma das relações mais complexas e necessárias à vida no Planeta é a alimentação. Plantas e animais precisam obter energia para a manutenção da vida. Os vegetais "fabricam" sua energia, ou seja, sintetizam seu próprio alimento (são autótrofos). Já os animais não conseguem seguir esse processo, tendo que obter essa energia de fontes externas, ou seja, comendo vegetais e outros animais. Essa busca pela sobrevivência origina a cadeia alimentar. A reunião de várias cadeias forma uma teia alimentar.
O planeta é grandioso e com um número quase infinito de vidas. Para habitarem o mesmo lugar (o mesmo Planeta), é necessário que, de alguma forma, haja uma interação entre essas vidas. Essas interações podem ser benéficas ou "maléficas". Colocamos "maléficas" (entre aspas) pois, ainda que julguemos de alguma forma cruel, é necessário obter uma fonte de energia. Muitas vezes classificamos um animal como "assassino" (a baleia orca, por exemplo), sem no entanto pararmos para pensar que ela simplesmente está dando continuidade à sua vida. Se, por ela se alimentar de animais, já fosse assassina, como deveríamos nos classificar, já que muitos humanos caçam e matam animais por simples esporte?
Vamos discutir um pouco sobre o processo que monta uma cadeia alimentar, e depois ver como uma reunião de cadeias forma uma teia alimentar.
A evolução do Planeta
O Planeta Terra não surgiu como o conhecemos hoje. Quando da sua formação, não tinha vida, mas apenas um globo em altíssima temperatura, cuja crosta era composta de lava. Era tão intenso o calor que o Planeta irradiava que qualquer associação química entre os átomos era inviável. Conforme o tempo foi passando, diversos fenômenos físicos fizeram com que a temperatura abaixasse, solidificando a crosta. À medida que o resfriamento prosseguia, as ligações químicas foram se estabelecendo entre os átomos e foi-se formando a camada gasosa de H2 e He, envolvendo o Planeta. Essa seria a nossa atmosfera original.
Muitas mudanças foram ocorrendo ao longo de milhares de anos, até que a atmosfera e a crosta possibilitaram o surgimento e acomodação de grande quantidade de água. Esse fato possibilitou a reunião de átomos de tal maneira que surgiram os primeiros seres orgânicos, denominados coacervados, que eram a reunião das primeiras proteínas simples formadas. Não sabemos até que ponto, porém, seria correto denominá-los seres vivos.
Acredita-se que os coacervados tenham sido os primeiros seres com uma forma "autótrofa" de vida. O acúmulo desses coacervados teria levado a uma falta de alimento, "obrigando" a um passo evolutivo importante, o surgimento de organismos heterótrofos. Com isso o Planeta foi evoluindo, os seres se aperfeiçoando... e chagamos até os dias de hoje.
Ressaltamos que a teoria dita acima (ou melhor, super-resumo da teoria) é uma das que tentam explicar a origem e evolução da Terra. Infelizmente, por muito tempo, ainda ficaremos no "pode ter sido assim", e não no "foi assim"...
Fizemos essa pequenina introdução sobre evolução para motivar o estudo sobre cadeias e teias alimentares. É importante notar que, desde esse estágio super primitivo de vida, algumas relações entre os seres vivos e os não-vivos já começaram a se estabelecer, e entre essas relações está a alimentação.
Consideremos que, a partir do surgimento dos primeiros seres heterótrofos, uma gama de seres autótrofos também foi se desenvolvendo e se aperfeiçoando. Esse fato possibilitou, então, a formação das primeiras cadeias alimentares.
A cadeia alimentar
Já sabemos que há o estabelecimento de uma ordem, uma relação, entre os seres vivos. Temos agora que organizar essa relação, em relação aos hábitos alimentares. Essa organização é o que vamos chamar de cadeia alimentar.
Podemos dar duas definições de cadeia alimentar, uma em relação aos seres vivos e outra em função da energia envolvida no processo.
Podemos dizer então que:
1) cadeia alimentar é uma seqüência de seres vivos, na qual uns comem aqueles que os precedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que o seguem;
2) cadeia alimentar é o sistema de transferência de energia dos produtores, representados pelos vegetais fotossintetizantes, através de uma série de organismos em estágios de comer e serem comidos.
Essas definições são bem simples, mas válidas para nosso estudo.
O processo se inicia com os seres autótrofos, ou seja, aqueles capazes de produzir seu próprio alimento. São esses seres as algas unicelulares (que constituem o fitoplâncton, a base da cadeia alimentar) e os vegetais mais desenvolvidos. Esses seres são essenciais à vida do Planeta, pois são os únicos que conseguem "originar" energia, ou seja, sintetizar compostos capazes de liberar energia (os açúcares). Esses seres são denominados como produtores, que pertencem ao nível trófico primário.
Em seguida, vem os seres vivos que se alimentam desses produtores, pequenos animais herbívoros, que denominaremos consumidores primários, que pertencem ao nível trófico secundário.
Logo após temos os animais de maior porte, que não mais se alimentam de vegetais (pelo menos como maior base de dieta), mas de animais (e que consumirão os pequenos animais herbívoros): são os consumidores secundários, que pertencem ao nível trófico terciário.
Depois, temos os animais de grande porte, que se alimentam de animais de pequeno e médio porte, que denominaremos consumidores terciários, que pertencem ao nível trófico quaternário.
Mas o que é nível trófico? É o nível de nutrição (trófico é relativo à nutrição).
A cadeia alimentar não termina com o consumidor quaternário. A matéria orgânica morta é alvo dos decompositores (bactérias e fungos), que são os responsáveis por devolver à cadeia essa matéria decomposta em sais minerais e outros produtos, que serão assim reutilizados pelos produtores. Fecha-se, então, o ciclo da cadeia.
Basicamente essa é a seqüência que temos nas cadeias alimentares da Terra. Como incitado acima, alguns animais podem ter alimentação mista, ora constituída por vegetais, hora por animais. Isso possibilita uma diversificação enorme de cadeias.
Temos, porém, que justificar essa cadeia, e a nossa segunda definição de cadeia alimentar será a nossa justificativa. Como os seres heterótrofos não conseguem sintetizar o próprio alimento (obtendo assim a própria energia), esses serem precisam buscar uma fonte externa dessa energia, pois sem ela não há vida. Um ser, então, vai se alimentando do outro, obtendo assim a quota necessária de energia para a manutenção de sua vida. É importante notar, porém, que muito da energia é "perdida" pelo caminho. Isso será alvo de um outro estudo nosso, as pirâmides (de energia, de massa etc.).
Observe as ilustrações de diversas cadeias alimentares.
O que devemos observar?
Há algo importante que deve ser observado com esse nosso pequeno estudo. Notemos que há uma dependência muito grande entre os seres de uma cadeia alimentar. O que ocorreria, então, se modificássemos a cadeia em determinado ponto? Tomemos uma cadeia simples como exemplo:
Analisemos a primeira cadeia: se o número de serpentes tiver uma significativa diminuição, o número de águias também irá diminuir, pois ficará sem alimento; em contrapartida, o número de aves aumentará, pois não terá serpentes suficientes para manter um número equilibrado de aves. Por outro lado, diminuirá drasticamente o número de gafanhotos, pois mais aves estarão se alimentando deles, tendo como última conseqüência um aumento exacerbado da vegetação. Analise você a segunda cadeia e trace as conseqüências obtidas com a diminuição do número de serpentes.
Moral da história: RESPEITE a Natureza: tudo o que ela pede é que a deixemos realizar suas tarefas para que mantenha um equilíbrio saudável para que possamos viver e conviver em harmonia.
A cadeia alimentar não mostra toda a complexidade das "relações alimentares" que existem num ecossistema (ecossistema é a unidade ecológica, o local em que há diversas interações entre seres vivos e não-vivos). Uma maneira mais completa de descrever essa complexidade é mostrada numa teia alimentar, que será estudada no próximo artigo. Depois das teias alimentares, estudaremos o trânsito de matéria e energia, fechando assim nosso estudo sobre alimentação.
É uma seqüência de transferência de energia e matéria onde cada organismo serve de alimento para o outro. Quem produz o alimento é produtor e quem consome é o consumidor.
Como as plantas fabricam alimentos para si e para outros seres vivos, eles são os produtores de um ecossistema.
Os animais herbívoros que se alimentam das plantas são chamados consumidores primários.
Os animais carnívoros que se alimentam dos herbívoros, são chamados consumidores secundários. Os carnívoros que se alimentam de outros carnívoros são chamados de consumidores terciários e assim por diante.
Os animais que consomem plantas e animais são chamados onívoros, como o homem. Os que se nutrem de sangue são os hematófagos, de insetos são os insetívoros e de detritos de vegetais e animais são os detritívoros.
Os consumidores secundários, terciários e quaternários são chamados de predadores, animais que caçam outros animais.
Quando os seres produtores e consumidores morrem, eles são decompostos por fungos e bactérias chamados decompositores. O produto dessa decomposição serve para realimentar as plantas.
Essa seqüência de alimentação dos seres vivos é chamada cadeia alimentar que também podem ser marinha, a dos oceanos e mares.
As cadeias alimentares mantêm os ecossistemas em perfeito equilíbrio.
Fonte: www.saudeanimal.com.br
Cadeias Alimentares
Todas as atividades do Planeta estão inter-relacionadas tentando manter um equilíbrio. Cadeia alimentar é a transferência de matéria e energia de um indivíduo para outro, sendo considerada uma das atividades mais significativas no ambiente. Ela é um dos mecanismos que regula o número de indivíduos de uma dada população e, caso ocorra um desarranjo em qualquer um de seus elos, o sistema entra em desequilíbrio.
As serpentes têm um papel significativo neste equilíbrio. Muitas delas alimentam-se de pequenos mamíferos, como os ratos, evitando que estes se tornem pragas. Sendo assim, é de fundamental importância mantê-las em seu ambiente, desempenhando seu papel de controle populacional.
Você sabia que
Tanto a jibóia, que não é peçonhenta, como a jararaca, que é peçonhenta, alimentam-se de pequenos roedores.
Em muitas fazendas, onde as serpentes foram eliminadas pelos moradores, as plantações são prejudicadas pelo excesso de ratos.
A reunião de várias cadeias alimentares forma o que se denominam teias alimentares.
Cadeias alimentares: o que são?
A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje. Trata-se de um ciclo eterno.
Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.
Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.
Componentes de uma cadeia alimentar
Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.
Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:
Produtores
São todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;
Animais
Os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.
Decompositores
Apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.
Detalhe de dois cogumelos na serrapilheira (camada de folhas em decomposição) no solo de uma floresta.
Os cogumelos são um exemplo
das centenas de fungos diferentes que atuam como decompositores
A cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento, chamamos de nível trófico. Em cada nível, temos um grupo de organismo com as mesmas características alimentares; isto que dizer que consumidores primários somente alimentam-se de itens de origem vegetal; consumidores secundários, por sua vez, são carnívoros assim como os terciários.
Cabe ressaltarmos, no entanto, que tanto os consumidores secundários quanto os terciários podem ocasionalmente, ou complementarmente, alimentar-se de vegetais, não sendo porém este, o seu principal item alimentar.
Fonte: www.cdcc.sc.usp.br
Cadeias Alimentares
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Teia alimentar do ecossistema do Ártico.
A cadeia alimentar ou trófica é a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade, iniciando-se nos produtores e passando pelos herbívoros, predadores e decompositores, por esta ordem.
Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes(a energia diminui ao longo da cadeia alimentar), sempre no sentido dos produtores para os decompositores. No entanto, a transferência de nutrientes fecha-se com o retorno dos nutrientes aos produtores, possibilitado pelos decompositores que transformam a matéria orgânica em compostos mais simples, pelo que falamos de um ciclo de transferência de nutrientes.
A energia, por outro lado, é utilizada por todos os seres que se inserem na cadeia alimentar para sustentar as suas funções, não sendo reaproveitável. Esse processo é conhecido pelos ecologistas como fluxo de energia.
A posição que cada um ocupa na cadeia alimentar é um nível hierárquico que os classifica entre produtores (como as plantas), consumidores (como os animais) e decompositores (fungos e bactérias).
Porque frequentemente cada organismo se alimenta de mais de um tipo de animais ou plantas, as relações alimentares (também conhecidas por relações tróficas) tornam-se mais complexas, dando origem a redes ou teias alimentares, em que as diferentes cadeias alimentares se inter-relacionam.
O primeiro nível trófico é constituído pelos seres autotróficos, também conhecidos por produtores, capazes de sintetizar matéria orgânica a partir de substâncias minerais e fixar a energia luminosa sob a forma de energia química. Os organismos deste nível são as plantas verdes, as cianófitas ou cianofíceas (algas verde-azuladas ou azuis) e algumas bactérias que, devido à presença de clorofila (pigmento verde), podem realizar a fotossíntese. Estes organismos são também conhecidos por produtores primários.
Os níveis seguintes são compostos por organismos heterotróficos, ou seja, aqueles que obtêm a energia de que precisam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos. Todos os animais e fungos são seres heterotróficos, e este grupo inclui os herbívoros, os carnívoros e os decompositores.
Os herbívoros são os organismos do segundo nível trófico, que se alimentam diretamente dos produtores (por exemplo, a vaca). Eles são chamados de consumidores primários; os carnívoros ou predadores são os organismos dos níveis tróficos seguintes, que se alimentam de outros animais (por exemplo o leão). O carnívoro, que come o herbívoro, é chamado de consumidor secundário. Existem seres vivos que se alimentam em diferentes níveis tróficos, tal como o Homem que inclui na sua alimentação seres autotróficos, como a batata, e seres herbívoros como a vaca.
Os decompositores são organismos que se alimentam de matéria morta e excrementos, provenientes de todos os outros níveis tróficos. Este grupo inclui algumas bactérias e fungos. O seu papel num ecossistema é muito importante uma vez que transformam as substâncias orgânicas de que se alimentam em substâncias minerais. Estas substâncias minerais são novamente utilizáveis pelas plantas verdes, que sintetizam de novo matéria orgânica, fechando assim o ciclo de utilização da matéria.
Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de matéria orgânica. Estas transferências têm aspectos semelhantes, uma vez que se realizam sempre dos autotróficos para os níveis tróficos superiores (herbívoros, carnívoros e decompositores), mas existe uma diferença fundamental: os nutrientes são reciclados pelos decompositores, que os tornam disponíveis para os seres autotróficos sob a forma de minerais, fechando assim o ciclo da matéria, enquanto a energia, que é utilizada por todos os seres vivos para a manutenção da vida, é parcialmente consumida em cada nível trófico.
Assim, a única fonte de energia num ecossistema são os seres autotróficos e, simultaneamente, todos os seres vivos dependem dessa energia para realizar as suas funções vitais. Como apenas uma parte da energia que chega a um determinado nível trófico passa para o nível seguinte: apenas 10% da energia de um nível é produzido a partir do próximo, o que geralmente restringe o número de níveis a não mais do que cinco, pois em determinado nível a energia disponível é insuficiente para permitir a subsistência
Exemplos de cadeia alimentar
Terrestre
Folhas de uma árvore -> Gafanhoto -> Ave -> Jaguatirica -> Decompositores
Aquática
Algas -> Caramujos -> Peixes -> Carnívoros -> Aves aquáticas -> Decompositores.
Fonte: pt.wikipedia.org
CADEIA ALIMENTAR
Cadeia alimentar é a seqüência de organismos que, dentro de um ecossistema, servem de alimento um ao outro. Veja, no esquema abaixo, um exemplo de cadeia alimentar na lagoa:
As setas indicam o sentido do fluxo de alimento na cadeia alimentar.
Figura fora de escala (tamanhos e proporções).
Na cadeia alimentar, há passagem de alimento - e, portanto, de energia - de um organismo para outro. A energia do Sol, captada pelas plantas na fotossíntese, é armazenada nas substâncias que elas produzem, como a glicose. Uma parcela dessas substâncias acaba fazendo parte do corpo das próprias plantas (raízes, caules, folhas, frutos), que servem de alimento para os herbívoros. Em seguida, esse alimento - e a energia que ele contém - é transferido para os demais elos da cadeia, até chegar às aves da margem.
Assim, a cadeia alimentar do esquema acima será composta de:
Fonte: www.editorasaraiva.com.br
Cadeias Alimentares
É uma seqüência de transferência de energia e matéria onde cada organismo serve de alimento para o outro. Quem produz o alimento é produtor e quem consome é o consumidor.
Como as plantas fabricam alimentos para si e para outros seres vivos, eles são os produtores de um ecossistema.
Os animais herbívoros que se alimentam das plantas são chamados consumidores primários.
Os animais carnívoros que se alimentam dos herbívoros, são chamados consumidores secundários. Os carnívoros que se alimentam de outros carnívoros são chamados de consumidores terciários e assim por diante.
Os animais que consomem plantas e animais são chamados onívoros, como o homem. Os que se nutrem de sangue são os hematófagos, de insetos são os insetívoros e de detritos de vegetais e animais são os detritívoros.
Os consumidores secundários, terciários e quaternários são chamados de predadores, animais que caçam outros animais.
Quando os seres produtores e consumidores morrem, eles são decompostos por fungos e bactérias chamados decompositores. O produto dessa decomposição serve para realimentar as plantas.
Essa seqüência de alimentação dos seres vivos é chamada cadeia alimentar que também podem ser marinha, a dos oceanos e mares.
As cadeias alimentares mantêm os ecossistemas em perfeito equilíbrio.
Cadeia alimentar
Este termo ecológico representa o vínculo existente entre um grupo de organismos presentes em um ecossistema, os quais são regulados pela relação predador-presa. É através da cadeia alimentar, ou cadeia trófica, que é possível a transferência de energia entre os seres vivos. É a unidade fundamental da teia trófica.
Existem basicamente dois tipos de cadeia alimentar, as que começam a partir das plantas fotossintetizantes e as originadas através da matéria orgânica animal e vegetal morta. As plantas são consumidas por animais herbívoros enquanto que a matéria orgânica morta é consumida pelos animais detritívoros. A cadeia alimentar é constituída pelos seguintes níveis:
PRODUTORES
São os organismos capazes de fazer fotossíntese ou quimiossíntese. Produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como matéria prima a água, gás carbônico e luz. Em ambientes afóticos (sem luz), também existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica não é luz mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas células (como por exemplo em reações de oxidação de compostos de enxofre). Este processo denominado quimiossíntese é realizado por muitas bactérias terrestres e aquáticas.
CONSUMIDORES PRIMÁRIOS
São os animais que se alimentam dos produtores, ou seja, são as espécies herbívoras. Milhares de espécies presentes em terra ou na água, se adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta. Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou invertebrados bentônicos (de fundo) pastadores, até grandes mamíferos terrestres como a girafa e o elefante.
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS
São os animais que se alimentam dos herbívoros, a primeira categoria de animais carnívoros.
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS
São os grandes predadores como os tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores densidades populacionais.
DECOMPOSITORES OU BIOREDUTORES
São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no ambiente. Os decompositores, representados pelas bactérias e fungos, são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo. A seqüência de organismos relacionados pela predação constitui uma cadeia alimentar, cuja estrutura é simples, unidirecional e não ramificada.
A transferência do alimento (energia) de nível para nível trófico a partir dos produtores faz-se através de cadeias alimentares, cuja complexidade é variável. Na maioria das comunidades, cada consumidor utiliza como alimento seres vivos de vários níveis tróficos. Daí resulta que na Natureza não há cadeias alimentares isoladas. Apresentam sempre vários pontos de cruzamento, formando redes ou teias alimentares, geralmente de elevada complexidade.
Produtores, consumidores, decompositores ou microconsumidores são componentes bióticos que integram um ecossistema.
De modo geral, podemos afirmar que nos ecossistemas, os organismos cujo alimento é obtido a partir das plantas, através de um número de passagens, pertencem ao mesmo nível trófico.
Os níveis tróficos são os mesmos nos diversos ecossistemas, apesar de se observarem variações quanto a seus componentes.
Os seres vivos precisam de uma fonte de energia potencial para executar a tarefa de viver: a energia química existente nos compostos orgânicos.
O Sol representa a fonte de energia para os seres vivos. Sem a luz solar, os ecossistemas não conseguem manter-se. A energia penetra no ecossistema através dos seres autótrofos. Estes, pela fotossíntese, utilizam a energia solar para a síntese de compostos orgânicos.
A partir dos açúcares produzidos na fotossíntese, o vegetal sintetiza outras substâncias orgânicas que fazem parte da sua estrutura, como proteínas e lipídios. Os vegetais, sendo capazes de sintetizar compostos orgânicos, não precisam "comer". A energia que utilizam nessa síntese não é perdida, pis fica armazenada na forma de energia química, conclui-se que, quando a planta produz compostos orgânicos, armazena e condensa energia.
Os animais não são capazes de utilizar diretamente a energia proveniente do Sol. Sendo heterótrofos, vêem-se obrigados a utilizar os compostos orgânicos produzidos pelos vegetais, assim, ao se alimentarem de vegetais ou de outros animais, na verdade estão ingerindo energia química condensada nas ligações dos compostos orgânicos.
Uma vez no organismo, os compostos orgânicos chegam às células, onde são degradados; nessa ocasião liberam energia, que é, então, utilizada para realizar trabalho.
O processo da liberação de energia a partir de compostos orgânicos é denominado respiração.
As cadeias alimentares são linhas de transferência de energia dos produtores em direção aos consumidores e aos decompositores, no qual, podemos ressaltar:
Em cada transferência de energia de um organismo para outro ou de um nível tróficos para outro, uma grande parte de energia é transformada em calor, portanto, a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível a outro.
A partir dessa afirmação, conclui-se que quanto mais curta é a cadeia alimentar, ou quanto mais próxima estiver do organismo do início da cadeias, maior será a energia disponível.
Pode-se dizer que é possível a sobrevivência de um maior número de seres, a partir dos produtos de uma determinada área, desde que funcionem como consumidores primários em vez de secundários.
Alguns ecologistas consideram que cada elo da cadeia alimentar recebe aproximadamente 10% da energia que o elo anterior recebeu.
É importante observar que a energia, uma vez utilizada por um organismo em seus processos vitais, não é reaproveitada. Assim, a energia gasta não retorna aos produtores para ser novamente utilizada; isso permite dizer que a energia possui um fluxo unidirecional.
O mesmo não ocorre com a matéria. Esta, ao contrário, tem um comportamento cíclico, voltando aos produtores e sendo reaproveitada. Portanto, a matéria circula de forma cíclica.
Importante:
- A energia é unidirecional
- A matéria é cíclica
Qualidade de Energia
Como já foi visto anteriormente, energia define-se como capacidade de realizar trabalho, evidentemente que obedecendo as leis termodinâmicas.
Além da quantidade, a energia tem qualidade. Quantidades iguais de formas diferentes de energia são variáveis em seu potencial de trabalho, ou seja, a qualidade está diretamente relacionada à menor quantidade gasta no menor espaço de tempo empregado (e.g. potencial de trabalho do petróleo é maior que o potencial da energia solar).
1. | 1.000.000 | 10.000 | 1.000 | 100 |
---|---|---|---|---|
SOL | PLANTAS | HERBÍVOROS | PREDADORES | |
2. | 1 | 100 | 1.000 | 10.000 |
1: Quantidade Crescente | ||||
2: Qualidade Crescente |
Quanto mais se degrada a quantidade utilizada, mais se eleva a qualidade; quando gasta-se muito para produzir pouco em muito tempo tem-se baixa qualidade; ao contrário, quando gasta-se pouco para produzir muito em pouco tempo tem-se alta qualidade.
Importância de se conhecer as cadeias alimentares.
Deve-se perguntar qual a importância de se conhecer uma cadeia alimentar. Com a praticidade com a qual estamos lidando com a natureza e a tecnologia que sempre e cada vez mais "de ponta", as pessoas tendem cada vez mais a lidar com a natureza de forma mecanicista. Existe, porém uma grande importância em se conhecer as cadeias ecológicas. Basicamente, a observação nos leva a entender toda a seqüência de alimentação dos animais que ali vivem. Podemos também examinar o conteúdo estomacal de animais e assim percebermos essa seqüência. A importância disto está baseada no uso natural de animais ou plantas que possam controlar ou equilibrar no ecossistema de forma a evitar o uso de pesticidas e quaisquer outras formas artificiais que possam desequilibrar em longo prazo o ambiente, ou ainda, provocar sérias reações nos animais e até os seres humanos que ali habitam.
Controle biológico
As medidas naturais utilizadas para o controle de pragas e restabelecimento para de ecossistemas são chamados controles biológicos. Podemos citar como exemplo de controle biológico:
- peixes no controle da esquistossomose
- peixes no controle de larvas de Aedes aegypti
- besouros o controle da mosca do chifre
- bactérias e vírus no controle de pragas e insetos
Todas essas medidas são viáveis economicamente e tecnicamente. E quando tomadas podem, de forma muito mais barata, controlar um grande número de pragas que são na verdade desequilíbrios de ecossistemas.
Níveis Tróficos
O conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja, alimentam se basicamente dos mesmos nutrientes estão colocados em um mesmo nível trófico.
- Os produtores estão colocados no 1º nível trófico
- Os consumidores primários, aqueles que se alimentam dos produtores, são herbívoros e constituem o 2º nível trófico.
- Os consumidores
Após esses existe o 4º nível trófico e assim por diante.
Os decompositores ocupam sempre o último nível da transferência de energia formando um grupo especial que degrada tanto produtores quanto consumidores.
Princípio de Gauss (ou princípio da exclusão competitiva):
O Princípio de Gauss diz respeito ao processo de competição inter específica que acontece quando duas espécies diferentes habitam um mesmo ambiente. Assim duas espécies não podem ocupar um mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre prevalecer, pois é mais adaptada àquele habitat. É também conhecido como princípio da exclusão competitiva.
Metabolismo e Tamanho de Indivíduos
A biomassa existente é o peso seco total, ou conteúdo calórico total dos organismos presentes em um determinado momento/local. A biomassa depende do tamanho dos indivíduos: quanto menos o organismo, maior seu metabolismo por grama (ou caloria) de biomassa. Algas, bactérias e protozoários podem ter taxa de metabolismo por grama (calorias) maior que a de grandes organismos (e.g. árvores e vertebrados). Isto aplica-se, tanto à fotossíntese, quanto à respiração.
Fonte: www.biomania.com.br
Cadeias Alimentares
Os seres vivos de uma comunidade são ligados através de sua alimentação. Um coelho alimenta-se de plantas e uma raposa come coelhos. Esses elos são chamados cadeias alimentares.
Animais e plantas tiram energia de sua alimentação. As plantas usam a energia do Sol para sintetizar seu próprio alimento - são os produtores, ou a origem. Os animais não podem fazer sua própria comida, por isso têm de comer plantas ou outros animais - são os consumidores. Como os animais comem mais do que um tipo de alimento, fazem parte de várias cadeias alimentares. Diversas cadeias podem ser unidas em uma trama alimentar.
CADEIA ALIMENTAR
Em uma cadeia alimentar cada ser vivo é alimento para o seguinte, como as plantas para o coelho e o coelho para a raposa. As cadeias têm apenas três ou quatro elos, porque no quarto toda a energia foi usada.
NÍVEIS TRÓFICOS
Pode-se estudar uma comunidade agrupando os seres vivos em níveis de alimentação: os níveis tróficos (de trofi, nutrição em grego). Os níveis tróficos baseiam-se na biomassa dos seres vivos no mesmo estágio, ou na quantidade de energia estocada por um grupo em certo ponto.
O desenho abaixo forma uma pirâmide - a quantidade de energia diminui em cada nível sucessivo.
VENENO AMPLIFICADO
O efeito dos venenos aumentam ao longo de uma cadeia alimentar. Inseticidas em plantações são assimilados por pássaros que comem as sementes. Se uma ave de rapina come vários desses pássaros, absorve grande quantidade de veneno, suficiente para matá-lo ou para fazer com que ponha ovos de cascas finas, que se rompem no ninho. Esse efeito é chamado bioamplificação.
TRAMA ALIMENTAR
Uma trama alimentar inclui seres vivos de diversos ecossistemas. Na teia alimentar abaixo, de uma comunidade em um lago, alguns animais e plantas vivem na água e outros na terra. A origem (produtores) da cadeia alimentar são as plantas aquáticas e plâncton, comidos por herbívoros (comedores de plantas). Os herbívoros são comidos por carnívoros (comedores de carne), como peixes e mamíferos. Uma mudança no número de espécies em um dos elos afeta toda a trama.
Fonte: www.coladaweb.com
CADEIAS ALIMENTARES
Em um ecossistema, uma determinada sequência de alimentação é denominada cadeia alimentar. No exemplo que usamos anteriormente, a cadeia alimentar era formada por capim; gafanhotos; pássaros; cobras; fungos e bactérias. Uma cadeia alimentar completa como essa apresenta três categorias de organismos, que constituem seus níveis tróficos (do grego trofos, alimento, nutrição): o nível dos produtores (capim), o nível dos consumidores (gafanhotos, pássaros, cobras) e nível dos decompositores (fungos e bactérias). As relações alimentares de um ecossistema, se observadas em conjunto, formam um intrincado esquema, a teia ou rede alimentar.
Exemplo de cadeia alimentar : caçador se preparando para se alimentar de sua presa.
Produtores e consumidores
Os seres autótrofos produzem toda a matéria orgânica consumida como alimento pelos heterótrofos. Por isso os primeiros são chamados produtores, e os segundos,consumidores. Em um ecossistema de campo, por exemplo, as plantas de capim são es produtores. Os gafanhotos que se alimentam do capim são consumidores primários, e os pássaros que se alimentam dos gafanhotos são consumidores secundários. Uma cobra que se alimenta dos pássaros é um consumidor terciário, e assim por diante. Existem organismos que possuem alimentação variada, sendo denominados onívoros (do latim omnis, tudo e vorare, comer, devorar). Esse é o caso, por exemplo, da espécie humana. Comemos vegetais, desempenhando o papel de consumidores primários, e também comemos animais, desempenhando o papel de consumidores secundários ou terciários.
Decompositores
Ao morrer, tanto os produtores como os consumidores servem de alimento a certos fungos e bactérias. Estes decompõem a matéria orgânica dos cadáveres para obter energia, e por isso são chamados decompositores.
Fonte: br.geocities.com
Cadeia Alimentar
Em todos os ecossistemas, cada espécie é essencial para a montagem da cadeia alimentar. No manguezal isso é evidente. Nele o sedimento é fino, quase sempre lodoso, trazido pelos rios e pelo mar. As folhas, frutos, flores e galhos que caem das árvores do manguezal servem de alimento para alguns animais que vivem nesse ambiente. As sobras são trabalhadas por organismos como o teredo, que é uma espécie de molusco que perfura galhos e troncos de árvores caídas, e por alguns insetos e caranguejos.
A decomposição desse material particulado é feita por bactérias e fungos e resulta em nutrientes para as algas que se desenvolvem na coluna de água do estuário.
"No rio Tapera (Cananéia, SP), podemos observar o acúmulo de galhos de mangue branco e folhas de mangue vermelho. Esse material particulado, na verdade, veio do manguezal. Além desse material, podemos observar também um material mais dissolvido, que contém um grande número de bactérias. Isso enriquece o material e fornece os nutrientes para a base da cadeia alimentar, que são as algas no caso desse estuário."
As algas e outros materiais orgânicos assimiláveis formam o principal alimento das larvas e jovens peixes, camarões, caranguejos, siris, ostras e mariscos (ou sururus) que povoam o ecossistema. Um grande número de espécies marinhas freqüenta os estuários margeados por manguezais em busca de alimentos, proteção e ambiente propício para a reprodução.
Baiacu: busca de alimento no estuário
"O mangue é muito importante para criar os caranguejos. Tinha uma época em que o caranguejo vivia com liberdade, andava à vontade. Então, você ia lá, pegava, escolhia os bons, os melhores. E trazia os caranguejos para a alimentação da sua família, das visitas. Hoje é só comércio. Os caranguejos estão acabando. Porque tem uma certa turma, eles vão no mangue, pegam o caranguejo, tiram as patas, aproveitam e soltam o coitado sem nada. Morre tudo. É um crime, deviam pôr esses caras na cadeia. Isso é um crime mesmo."
Cananéia (SP): arte em vermelho
ilustra a carga de nutrientes do estuário As marés revolvem o fundo lodoso dos estuários e transportam para o mar nutrientes e matéria orgânica assimilável. Normalmente, a água do mar é mais fria do que a água doce do estuário. Por isso ela é mais "pesada" e entra nos estuários por baixo da água dos rios, revolvendo o lodo. É nas marés vazantes que o mar recebe uma carga significativa de nutrientes e matéria orgânica.
Outro fator que influencia o aporte desse material para o mar é a chuva. Altos índices pluviométricos significam, além de um aumento de água doce no estuário, um aumento considerável na remoção de matéria orgânica do manguezal e de todo o estuário. Quando a chuva é expressiva, o manguezal mostra uma de suas importantes contribuições para o equilíbrio na relação mar-continente.
Os estuários que têm seus bosques de mangue preservados apresentam uma capacidade muito maior de acomodação das águas e principalmente de retenção dos sedimentos terrígenos. Já os estuários que tiveram seus manguezais ocupados pela urbanização sofrem muito mais com a erosão: a zona costeira do mar recebe o excesso do despejo, com suas nefastas conseqüências para o equilíbrio da vida marinha. Grande parte das espécies de peixes, crustáceos e moluscos, além de usar o abrigo do manguezal para seu desenvolvimento na fase jovem, se alimenta, nas regiões costeiras, dos nutrientes provenientes dos manguezais. Esse fenômeno se repete em todos os estuários, ao longo dos mais de 20.000 km² de manguezais do litoral do Brasil. Apesar da ocupação desordenada, o Brasil ainda tem muitas reservas desse ecossistema produtivo.
Neste mapa e na ilustração abaixo...
... o traçado vermelho indica a ocorrência de manguezais No restante da América do Sul, os manguezais ocorrem quase exclusivamente nas zonas equatoriais. As correntes frias do Oceano Pacífico e a proximidade do maciço andino, aliadas às baixas temperaturas, dificultam o desenvolvimento das espécies características do manguezal. O manguezal é um fenômeno planetário típico das zonas tropicais. São mais de 160.000 km² no mundo inteiro, distribuídos entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
A história dos bosques de mangue vem de longe. As teorias supõem um centro de origem dos manguezais na região indo-malaia, há cerca de 70 milhões de anos. As espécies teriam se dispersado seguindo uma tendência de migração do leste para o oeste.
O sistema reprodutivo das espécies de manguezal é bastante característico. As espécies típicas de mangue produzem embriões que só se desligam da planta-mãe quando já se tornaram pequenos indivíduos completos, os propágulos. A nova planta pode começar o seu desenvolvimento imediatamente ao cair e se fixar na lama, ou pode permanecer flutuando até encontrar local próprio para o seu crescimento.
"Na praia do Marujá (ilha do Cardoso, em Cananéia, SP), localizada numa região estuarina, é comum encontrarmos propágulos e plântulas de mangue siriúba, normalmente transportados pela maré. Mas ambientes como a praia não são muito propícios para que as plântulas se desenvolvam. Muito resistentes, algumas vezes elas são transportadas durante meses, até que encontram um bom ambiente para o seu desenvolvimento."
Praia do Marujá: ambiente pouco propício ao desenvolvimento de plântulas
Talvez tenha sido graças a essa resistência e capacidade de flutuação que alguns propágulos e plântulas de mangue branco navegaram mais de 300 quilômetros até o arquipélago de Fernando de Noronha.
Manguezal em Noronha (PE): protegido
Este é um raro exemplar de manguezal oceânico (foto), que se desenvolveu sustentado pela água da chuva armazenada em depressões da baía do Sueste. As marés altas fazem o resto, propiciando a variação de salinidade necessária e estabelecendo a ligação temporária desse pequeno manguezal com o mar. A baía do Sueste tem a proteção de um banco de corais contra a forte ação das ondas, propiciando abrigo para os pequenos peixes e para as tartarugas.
A equipe do projeto Tamar acompanha as tartarugas, que freqüentam a baía em períodos de desenvolvimento, como abrigo e como ponto de descanso em suas jornadas migratórias.
Em Noronha, o manguezal não está completamente protegido. O turismo crescente na ilha aumentou a necessidade de água para o consumo, ameaçando bloquear o sistema natural de captação de água das chuvas e pondo em risco a sobrevivência deste ecossistema.
Fonte: www.tvcultura.com.br
Cadeias e Teias Alimentares
Pode-se estudar uma comunidade, as relações entre seres vivos de várias espécies diferentes, agrupando-os em níveis de alimentação: os níveis tróficos (de trofi, nutrição em grego). O primeiro nível sempre será ocupado pelos produtores porque não há cadeia alimentar sem alimentos, o segundo nível será ocupado pelos consumidores primários, herbívoros, o terceiro pelos consumidores secundários, carnívoros, e assim sucessivamente.
Os decompositores (fungos e bactérias) ocupam o último nível de transferência de energia entre organismos de um ecossistema. Formam um grupo especial, nutrindo-se de elementos mortos provenientes de diferentes níveis tróficos, degradando tanto produtores como consumidores; seu nível trófico será o seguinte ao nível dos organismos que decompõem. Não devemos confundir o nível trófico, que é a posição da espécie na cadeia, com o seu nicho ecológico, que é a sua função ou "profissão".
Além dos organismos que fazem parte de um determinado nível trófico, existem outros com hábitos alimentares menos especializados, que podem ocupar mais de um nível trófico. É o caso dos animais onívoros (omnis = “tudo”), que se alimentam tanto de plantas como de herbívoros ou de carnívoros. O homem, por exemplo, é um animal onívoro.
O estudo das interações tróficas é essencial para o entendimento do que se passa dentro de um ecossistema. Este tipo de estudo demonstra de modo inequívoco o grau de inter-relações existente entre os organismos e aponta os principais elementos na manutenção da estrutura do ecossistema.
Uma das formas mais tradicionais de se estudar a ecologia trófica está na identificação das rotas alimentares dentro dos ecossistemas.
1) cadeias alimentares
2) teias tróficas
3) pirâmides energéticas
4) matrizes tróficas.
Uma cadeia alimentar é uma seqüência linear de seres vivos, uns servindo de alimento a outros, e também é uma simplificação do que acontece nos ecossistemas e, portanto, artificial. Em uma cadeia alimentar cada ser vivo é alimento para o seguinte, como as plantas para o coelho e o coelho para a raposa.
Alface (P) - Coelho (C1) - Raposa (C2)
Uma cadeia alimentar completa apresenta três categorias de organismos, que constituem seus níveis tróficos: o nível dos produtores (alface), os níveis dos consumidores (coelho e raposa) e o nível dos decompositores (fungos e bactérias). As cadeias, insisto, são lineares, uma espécie por nível, e têm apenas três ou quatro elos, porque a energia presente nas moléculas orgânicas é transformada em energia cinética e calor, liberado para o meio físico e não reutilizado, o que reduz o teor energético a cada nível trófico.
energia química>>>(pela respiração)>>>energia cinética>>>(pelas atividades do organismo)
>>>calor>>liberado para o meio físico>>>não será reutilizado
Uma teia alimentar pode incluir seres vivos de diversos ecossistemas, é complexa e expressa o que realmente ocorre. Na teia alimentar alguns animais e plantas vivem na água e outros na terra. A origem (produtores) da cadeia alimentar são as plantas aquáticas e plâncton, comidos por herbívoros (comedores de plantas). Os herbívoros são comidos por carnívoros (comedores de carne), como peixes e mamíferos. Temos várias espécies por nível. Uma mudança no número de espécies em um dos elos afeta toda a teia.
O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seresde uma comunidade.
Autotróficos x Heterotróficos
Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas como água, CO2,NH4em moléculas orgânicas são denominados autotróficos e são responsáveis pela produção de toda a matéria orgânica consumida pelos seres heterotróficos.
Produtores x Consumidores
Dentro de uma cadeia alimentar os seres autotróficos são denominadosprodutores e os seres heterotróficos consumidores.
Dentre os heterotróficos podemos ainda distinguir os consumidores primários (herbívoros), secundários,terciários e quaternários (carnívoros), dependendo do nível trófico.
Fonte: www.marcobueno.net
Teias Alimentares
Os animais e plantas podem fazer parte de uma cadeia alimentar. Porém, tais seres vivos não participam necessariamente de apenas uma cadeia, podendo pertencer, simultaneamente, a mais de uma. Aliás, essa é a situação mais verificada. Mais ainda, esses animais pertencem a cadeias alimentares diversas, e se posicionam em diferentes níveis tróficos.
Com esses comentários, podemos definir teia alimentar como uma reunião de cadeias alimentares. Ou, de outro modo, teia alimentar é o fluxo de matéria e energia que passa, num ecossistema, dos produtores aos consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam (ou seja, várias cadeias que se interligam). A teia alimentar representa o máximo de relações entre os componentes de uma comunidade,
Consideremos uma lagoa.
Podemos observar nela uma cadeia alimentar, que seria:
Essa é uma cadeia simples, que não mostra a realidade dessa lagoa.
Poderemos observar que as mesmas plantas que servem de alimento aos caramujos podem nutrir larvas de insetos e peixes herbívoros. Os peixes carnívoros comem não apenas os caramujos, mas também os peixes herbívoros e pequenos crustáceos. Peixes carnívoros, peixes herbívoros e rãs são comidos pelas aves da margem.
Como dissemos acima, alguns seres vivos, dependendo do que ingerem, podem ser considerados consumidores de vários níveis ao mesmo tempo. As aves da margem, por exemplo, ao se alimentarem de peixes herbívoros, são consumidores de segunda ordem; quando se alimentam de rãs, são consideradas consumidores de terceira ordem. Assim, ocupam simultaneamente dois níveis tróficos. Os decompositores (bactérias e fungos) podem ser considerados consumidores de várias ordens, de acordo com a origem do resto que eles degradam.
Vemos pois que a harmonia da vida têm como uma das principais bases as relações alimentares. Quando destruímos ou alteramos um habitat, estamos influenciando diretamente na alimentação dos seres desse local. Com isso, afetamos sua saúde.
Temos, entretanto, o costume de imaginar esses fenômenos ocorrendo em um campo, em uma fazenda, enfim em um local distante de nós. Mas... nós participamos de uma cadeia alimentar?? E os animais que vivem conosco, também participam??
Para participar de uma teia alimentar temos que estar inseridos em um ecossistema. No próximo texto, estaremos abordando um pouco sobre os tipo de ecossistema, como eles interagem entre si e como sua manipulação pode beneficiar ou prejudicar a vida dos animais e, também, a nossa.
Essas fotos mostram uma porção da mata Atlântica intacta e uma porção que foi devastada. Essa porção que foi devastada teve alterações de vários tipos, e certamente entre essas alterações temos as das cadeias e teias alimentares dessa região. Dependendo da extensão do "estrago" causado (seja por queimada, por desmatamento ou outras causas quaisquer), a alteração na teia alimentar é tão profunda que as regiões adjacentes, que não foram afetadas, começam a ser prejudicadas.
Devemos então perceber que uma alteração, por mais insignificante que pareça, pode prejudicar os seres vivos pertencentes ao ecossistema abalado e mesmo de ecossistemas próximos, mesmo que diferentes. Podemos conduzir esse raciocínio pois, abstraindo um pouco, o Planeta é regido por uma grandiosa teia alimentar, reunião de todas as teias existentes.
O grande "mal" é que as coisas acontecem num tempo relativamente longo para nós. Alguns prejuízos só são sentidos ao longo de algumas centenas de anos, ao passo que vivemos apenas décadas. Mas lançamos aqui uma questão: suponhamos que o planeta tenha 6 bilhões de anos. Analisemos sua vida até 600 anos atrás. Teremos uma visão.
Agora, analisemos a vida do Planeta de 600 anos atrás até hoje... cabe aqui uma análise de amplo espectro, exercício que deixamos a você leitor.
Fonte: www.saudeanimal.com.br
Teias Alimentares
Teia ou rede alimentar é um conjunto de cadeias alimentares interconectadas, geralmente representado como um diagrama das relações entre os diversos organismos de um ecossistema.
As teias alimentares, em comparação com as cadeias, apresentam situações mais perto da realidade, onde cada organismo se alimenta em vários níveis hierárquicos diferentes e produz uma complexa teia de interações alimentares.
Todas as cadeias alimentares começam com um único organismo produtor, mas uma teia alimentar pode ter vários produtores. A complexidade de teias alimentares limita o número de níveis hierárquicos, assim como na cadeia. É dividido em Níveis tróficos e também Produtor e consumidores.
Fonte: pt.wikipedia.org
Fluxo de Energia nos Ecossistemas
O sol é responsável pela existência da vida na terra porque as suas radiações aquecem o solo, a água e o ar criando condições favoráveis a vida.
A luz solar também é captada pelas algas e plantas que a utilizam na fotossíntese, assim abastecendo de energia todos os ecossistemas terrestres.
As plantas e algas convertem a energia luminosa em energia química que fica armazenada nas moléculas orgânicas.
Os consumidores primários ao comerem seres fotossintetizantes aproveitam a energia contida nas moléculas orgânicas.
Os consumidores secundários que comem os primários recebem das moléculas ingeridas toda a energia, tornando a transferência de energia na cadeia alimentar unidirecional e acíclica.
Parte da energia recebida por cada nível trófico é usada no metabolismo; mas uma grande parte é inaproveitada porque é eliminada na matéria orgânica que forma as fezes ou naquela que não é facilmente digerida, como a celulose.
Estudando fluxos de energia é importante perceber que necessariamente toda a energia de todos os seres vivos é primordialmente vinda do sol, sendo este então o grande responsável pela existência de vida na terra.
A transferência de energia ao longo das cadeias alimentares é unidirecional. A cada nível trófico, parte da energia que ingressou na cadeia alimentar é dissipada nas atividades vitais.
PIRÂMIDES
Pirâmides são formas de demonstrar através de gráficos a hierarquia de cadeias.
Biomassa
Corresponde a matéria orgânica de cada nível trófico (sua pirâmide é igual a de energia já que a energia está na biomassa, assim quanto maior a biomassa, maior a energia).
Energia
Corresponde a energia contida na biomassa de cada nível trófico, assim cada parte da pirâmide terá indicada a energia de um nível trófico.
Números
A largura dos níveis representam o número de representantes de cada espécie naquela cadeia alimentar; é a mais variada, veja nos exemplos abaixo:
Pirâmides de números. (A) A forma típica de pirâmide, com base larga e ápice estreito, surge quando os produtores da cadeia alimentar são plantas pequenas (capim, por exemplo) e os herbívoros e predadores são relativamente grandes. (B) Em uma cadeia alimentar em que os produtores são grandes (uma árvore, por exemplo) e os herbívoros são relativamente pequenos (lagartas, por exemplo), a pirâmide pode assumir outra forma.
PRODUTIVIDADE
PPL (Produtividade Primária Líquida)
É toda a energia que os produtores armazenam a partir da fotossíntese(PPB) menos o que eles gastam na respiração (R), assim a PPL é o que o consumidor primário vai ter disponível do produtor.
PL = PPB - R
produtividade primária bruta
(A) A produtividade primária líquida é relativamente maior nos ecossistemas marinhos que nos terrestres. Isso porque os produtores do fitoplâncton (B) têm crescimento rápido e acumulam pouca matéria orgânica em seus corpos. O inverso ocorre em uma floresta (C), em que as árvores crescem lentamente e acumulam muita matéria em seus troncos.
PSL (Produtividade Secundária Líquida)
É a energia que o consumidor primário conseguiu retirar dos produtores (PPL) menos o que ele gastou no metabolismo (M): sendo assim o que estará disponível para os consumidores secundários.
PSL = PPL – M
1 BEZERRO | 300 COELHOS | |
500 kg | Peso Corporal | 500 kg |
8,3 kg | Consumo diário de feno | 33,3 kg |
120 dias | Duração do feno | 30 dias |
0,9 kg | Ganho de peso por dia | 3,6 kg |
109 kg | Ganho de peso com A? 1 t de feno | 109 kg |
20.000 kcal | Perda diária de calor | 80.000 kcal |
Fonte: www.rainhadapaz.g12.br
Um comentário:
Sou professora primária e só cursei o primeiro colegial. Ao pesquisar sobre cadeia alimentar a favor de um projeto desenvolvido no ciclo de alfabetização, fiquei com água na boca durante a leitura dos seus textos. Eu os achei bem simples, linguagem didática, foi um grande auxílio para eu compreender sobre cadeia e teia alimentar. obrigada
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