sexta-feira, 14 de março de 2008

Bactéria adapta-se mil vezes mais depressa


Bactéria adapta-se mil vezes mais depressa


Vejam esta noticia recente:

As bactérias adaptam-se mil vezes mais rapidamente do que até agora se admitia, uma descoberta de quatro investigadoras portuguesas que poderá ter impacto na saúde pública por medir a capacidade de resistência a tratamentos e antibióticos. Totalmente financiado e realizado em Portugal, o estudo que será publicado sexta-feira na revista Science utilizou uma técnica para identificar as mutações das bactérias que lhes conferem vantagens em termos da capacidade de resistência, concluindo que estes organismos "têm um potencial adaptativo extraordinariamente elevado". (Ciência Hoje)

Perceberam o interesse que esta noticia traz para os dois posts anteriores a este? Tanto para o exemplo de uma experiência para falsear a hipótese Darwinista sugerida por Behe(ver post anterior a este), como para o objectivo do seu livro de procurar os limites do Darwinismo (2 posts antes deste).

Experiência flagelar para falsear a hipótese Darwinista:
Vejam o que disse Behe:
"Se esse mesmo cientista fosse para o laboratório e eliminasse os genes do flagelo, desenvolvesse a bacteria por um longo periodo..."
Aquele "longo periodo" referido por Behe acabou de ficar 1000 vezes mais curto, depois do trabalho das investigadoras portuguesas.
E as bactérias que foram objecto do trabalho desenvolvido por aquelas investigadoras, as E. Coli, são precisamente bactérias que têm flagelos, flagelos que serviriam perfeitamente para a experiência da evolução do flagelo referida.

Livro de Behe - A Procura Pelos limites do Darwinismo:

Vejam o que Behe havia dito:
"A chave para determinar os poderes reais da evolução Darwinista, diz Behe, encontra-se nos micróbios que se reproduzem rapidamente. Alguns, tais como a malária, o HIV, e o E. coli, reproduzem-se tão rapidamente que dentro de algumas décadas, ou no máximo alguns milénios, eles geram tantas mutações como geraria um animal maior, de reprodução lenta, em milhões de anos. Observando até aonde estas criaturas evoluíram nos últimos tempos, nós podemos estimar os limites criativos das mutações aleatórias."

A E. Coli, referida por Behe, foi precisamente a bactéria trabalhada por aquelas investigadoras portuguesas. Graças a elas, sabemos agora que a procura dos limites do Darwinismo pode ser 1000 vezes mais fácil do que se pensava!

Será que é desta que vamos encontrar finalmente evidências da macroevolução (tão desejada pelos darwinistas), ou será que não vamos continuar apenas com mais microevolução das bactérias (ou seja, nada de novo) ?...

Vamos esperar para ver!...

Essa foi comentada no blog Design Inteligente e apenas postei aqui ....

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